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Leilões da Caixa e do Santander vendem imóveis até 80% mais baratos

Os imóveis retomados pelos bancos são casas e apartamentos residenciais, ocupados e desocupados

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Imóveis: Os bancos sofrem para se livrar de imóveis retomados por falta de pagamento (vicnt/Thinkstock)

Imóveis: Os bancos sofrem para se livrar de imóveis retomados por falta de pagamento (vicnt/Thinkstock)

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Júlia Lewgoy

Publicado em 4 de setembro de 2018 às, 13h12.

Última atualização em 4 de setembro de 2018 às, 14h02.

São Paulo - Os bancos sofrem para se livrar de imóveis retomados por falta de pagamento e quem ganha são os compradores de imóveis em leilões. Nesta semana, casas e apartamentos retomados pela Caixa e pelo Santander estão à venda por preços até 80% abaixo do valor de mercado.

O leilão dos imóveis da Caixa acontece nesta quarta-feira (5), pela Zukerman Leilões. São 76 casas e apartamentos residenciais no estado de São Paulo, ocupados e desocupados. Os preços iniciais dos imóveis vão de 50 mil reais a 711 mil reais, até 80% abaixo do valor de mercado.

Um dos imóveis com o maior desconto é um apartamento de 155 metros quadrados e duas vagas no bairro Morro dos Ingleses, em São Paulo, com lance inicial de 228 mil reais. Outro apartamento de 238 metros quadrados e duas vagas, no bairro Santana, está à venda a partir de 193 mil reais.  

O leilão acontece presencialmente na quarta-feira (5), às 10h, em São Paulo, na avenida Angélica, número 1996, bairro Higienópolis. Também é possível enviar lances pela internet, com um cadastro prévio no site da Zukerman.

Além de São Paulo, há imóveis em Arujá, Barueri, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Jandira, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Poá, Santana de Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Suzano e Taboão da Serra.   

Leilão do Santander

O leilão dos imóveis do Santander acontece até o dia 17 de setembro, promovido pela Sold. São 92 casas e apartamentos residenciais em nove estados do Brasil, ocupados e desocupados. Os preços iniciais variam de 51 mil reais a 1 milhão de reais, até 70% abaixo do valor de mercado.

Há imóveis nos estados de Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

No Rio de Janeiro, um dos destaques é um apartamento de 80 metros quadrados no bairro Jardim Sulacap, com lance inicial de 206 mil reais. Em São Paulo, um apartamento de 56 metros quadrados na cidade de Osasco está a venda a partir de 146 mil reais.

Os imóveis desocupados podem ser visitados mediante agendamento. Para participar do leilão, é preciso se cadastrar no site da Sold e ofertar lances no leilão de interesse.  Quem der o maior lance leva a oferta no dia marcado para o encerramento dos leilões, em 17 de setembro.

Comprar imóvel em leilão exige cuidados

Comprar um imóvel retomado por falta de pagamento pode ser um ótimo negócio, desde que você tome alguns cuidados.

O maior risco de um leilão é o tempo que você pode demorar para entrar no imóvel. Isso porque muitos imóveis  ainda não foram desocupados pelos seus antigos donos. Por isso, participar de um leilão de imóveis só é indicado para quem tem paciência para esperar.

Vale lembrar que, se você tiver que entrar com uma ação para despejar o morador, terá um custo adicional. Além disso, se o imóvel estiver ocupado, é provável que você não possa visitá-lo antes de fechar o negócio.

É importante ler o edital com atenção. No edital, estão as principais informações sobre o imóvel a ser leiloado: a data do leilão, o valor mínimo de venda, o estado de conservação do imóvel, quem é o vendedor e de quem são as responsabilidades por cada um dos custos excedentes, como impostos e taxas de condomínio.

Também é válido consultar um advogado que ajude a levantar as dívidas do atual morador, se o imóvel estiver ocupado. Você pode ter que arcar com débitos deixados por ele.

O advogado também pode verificar se há ações judiciais contra a execução do leilão. Nem sempre os bancos esperam o julgamento final dessas ações para colocar o imóvel em leilão extrajudicial.

Outra dica é pesquisar o valor de mercado do imóvel para avaliar se o desconto oferecido no leilão compensa o risco de ter que arcar com custos de Justiça e de reforma.

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