Invest

Juro do rotativo do cartão sobe em outubro e encosta em 400% ao ano, mostra BC

A taxa passou de 390,7% para quase 400% ao ano, em 399,5%

O rotativo do cartão, juntamente com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial, cara, mas muito acessada em momentos de dificuldades (Adam Gault/Getty Images)

O rotativo do cartão, juntamente com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial, cara, mas muito acessada em momentos de dificuldades (Adam Gault/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de novembro de 2022 às 10h49.

Mesmo após o fim do ciclo "intenso e tempestivo" de alta da Selic, hoje em 13,75% ao ano, o juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito saltou 8,8 pontos porcentuais de setembro para outubro, informou nesta segunda-feira, 28, o Banco Central. A taxa passou de 390,7% para quase 400% ao ano, em 399,5%.

O rotativo do cartão, juntamente com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial, cara, mas muito acessada em momentos de dificuldades.

Assine a EXAME por menos de R$ 0,37/dia e acesse as notícias mais importantes do Brasil em tempo real.

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro cedeu no mês, de 185,6% para 184,5% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 89,8% para 95,0%.

Em abril de 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos.

A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

LEIA TAMBÉM: 

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCartões de crédito

Mais de Invest

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol

JBS anuncia plano de investimento de US$ 2,5 bilhões na Nigéria

Justiça libera R$ 2,6 bilhões em atrasados do INSS; veja quem recebe

Plano da Petrobras não tem surpresas, mas abre espaço para mais dividendos; PETR3 sobe 5,60%