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Investir pela primeira vez pode ser fácil com estas 5 dicas

Com as dicas a seguir, você vai perceber que não precisa ser um expert no assunto para investir, basta um pouco de conhecimento e organização


	Investimentos: brasileiro investe tão pouco por falta de hábito, diz GuiaBolso

Investimentos: brasileiro investe tão pouco por falta de hábito, diz GuiaBolso

Júlia Lewgoy

Júlia Lewgoy

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 16h00.

São Paulo - Com o susto da crise econômica, os brasileiros cortaram gastos, mas ainda investem pouco e deixam dinheiro parado na conta. Em agosto deste ano, os consumidores gastaram 88% da renda, em média, 10 pontos percentuais abaixo do que no mesmo período do ano passado. Mas apenas 0,7% da renda foi reservada para investimentos.

A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo aplicativo GuiaBolso, com base em dados de 114.800 usuários, com renda média de 2.213 reais por mês. Em agosto, os consumidores gastaram 10% da renda com o pagamento de contas residenciais, 32% a mais do que no mesmo período do ano passado, mas investiram menos.

Falta de hábito, de conhecimento sobre as aplicações financeiras e de conveniência dos próprios investimentos explicam por que os brasileiros investem tão pouco, na opinião de Thiago Alvarez, co-fundador do GuiaBolso. “Quando as pessoas se deparam com as diversas opções de investimento, paralisam e, com a promessa de pesquisar sobre o assunto, o dinheiro fica parado na conta”, diz.

Já viu esse filme? Com as dicas a seguir, você vai perceber que não precisa ser um expert no assunto para investir, basta um pouco de conhecimento e organização. Veja por onde começar: 

1. Peça conselhos fora do banco

Tenha em mente que os investimentos do banco são produtos que ele quer vender para você, cliente. Por isso, além do gerente do banco, procure também consultores de corretoras e planejadores financeiros independentes.

Algumas universidades oferecem esse serviço gratuitamente. Pesquise tudo que puder para adquirir confiança no que está fazendo.

2. Organize seu orçamento

Levante todas as receitas e gastos, com a ajuda de apps, e estabeleça uma quantia fixa por mês que seja possível poupar. “No início, importa mais o hábito de criar essa disciplina do que a quantidade de dinheiro guardada”, ensina Alvarez, do GuiaBolso.

3. Invista primeiro para ter uma reserva financeira

É preciso ter uma reserva de emergência à parte, investida em aplicações financeiras, para então pensar em guardar dinheiro para comprar um carro ou viajar.

Esse deve ser o objetivo do seu primeiro investimento, sem um prazo de resgate definido. A quantia ideal dessa reserva é o equivalente a entre três e seis salários.

4. Escolha um investimento simples

Fundos simples, Tesouro Selic e CDBs são os investimentos menos complicados para quem está começando. Conheça mais detalhes sobre esses investimentos, que podem bater a poupança e ser tão seguros quanto a caderneta.

Alvarez recomenda especialmente os fundos de investimento, pois neles você entrega seu dinheiro na mão de um gestor, que vai tomar todas as decisões por você, e para isso cobra uma taxa de administração.

Além disso, eles têm liquidez, ou seja, você consegue resgatar seu dinheiro a qualquer momento, sem prejuízos na rentabilidade. As taxas de retorno costumam ser maiores em corretoras independentes.

5. Defina seus próximos objetivos e prazos para realizá-los

A partir daí, é só calcular quanto o sonho vai custar e quanto tempo vai demorar para que ele se concretize, conforme a rentabilidade da aplicação escolhida e o valor mensal que é possível depositar.

Nos sites de bancos e corretoras independentes, há calculadoras que ajudam nessa tarefa. 

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