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Gol terá tarifa mais barata para quem não despachar bagagem

O diretor-presidente afirmou que o fim da cobrança de franquia de bagagem representa a adequação do setor aéreo brasileiro às normas internacionais

Gol: "Vai ficar muito claro ao cliente qual o preço regular da tarifa e o valor sem despachar a bagagem", disse (Paolo Fridman/Bloomberg)

Gol: "Vai ficar muito claro ao cliente qual o preço regular da tarifa e o valor sem despachar a bagagem", disse (Paolo Fridman/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 18h42.

Última atualização em 9 de março de 2017 às 12h29.

SÃO Paulo - A Gol passará a oferecer duas classes tarifárias para suas passagens aéreas, uma para quem viajará apenas com bagagem de mão e outra para os viajantes que optarem por despachar malas, afirmou nesta sexta-feira, 17, o diretor-presidente da empresa, Paulo Sergio Kakinoff.

Durante teleconferência sobre os resultados do quarto trimestre de 2016, o executivo afirmou que o fim da cobrança de franquia de bagagem nas passagens representa a adequação do setor aéreo brasileiro às normas internacionais.

"Vai ficar muito claro ao cliente qual o preço regular da tarifa e o valor sem despachar a bagagem", disse.

A empresa passará a oferecer uma classe tarifária mais barata para os clientes que não forem despachar bagagens e disponibilizará, separadamente, a opção de adquirir uma franquia, que será calculada por unidade, seguindo as dimensões e peso estipulados.

Segundo a empresa, os valores da unidade, que ainda serão definidos, irão crescer de acordo com quantidade de malas - a primeira será mais barata que a segunda, que será mais barata do que a terceira, e assim por diante.

A medida valerá a partir de 14 de março, quando entra em vigor uma determinação da Anac em dezembro que pôs fim à gratuidade do serviço.

À época, os representantes da Anac disseram que a medida deverá ter um resultado positivo para o consumidor, uma vez que as companhias aéreas já embutem em suas tarifas de voo essa cobrança a todos os passageiros.

O novo modelo de cobrança, segundo a Anac, já é adotado em outros países. A expectativa da agência é de que a concorrência entre as empresas leve à queda de preços das passagens.

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