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GE Capital vai disputar leilão do maranhense BEM

O capital estrangeiro voltou a demonstrar interesse pela privatização dos bancos no Brasil. O Banco Central (BC) divulgou nesta terça-feira (16/12) a lista dos pré-qualificados para o leilão de privatização do Banco do Estado do Maranhão (BEM). Além dos candidatos brasileiros de praxe Bradesco, Itaú e Unibanco a venda, prevista para fevereiro do ano que […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

O capital estrangeiro voltou a demonstrar interesse pela privatização dos bancos no Brasil. O Banco Central (BC) divulgou nesta terça-feira (16/12) a lista dos pré-qualificados para o leilão de privatização do Banco do Estado do Maranhão (BEM). Além dos candidatos brasileiros de praxe Bradesco, Itaú e Unibanco a venda, prevista para fevereiro do ano que vem, vai contar com a participação da americana GE Capital, por meio do Banco GE. "Fomos pré-qualificados para participar do leilão", diz Marcos Quadros, diretor do banco. Ele não quis comentar qual a estratégia da GE ao disputar o banco estatal maranhense.

O interesse da GE é uma novidade. Nos últimos tempos, excetuando-se a rumorosa privatização do paulista Banespa no ano 2000 (comprado pelo espanhol Santander) e do pequeno pernambucano Bandepe (adquirido pelo holandês ABN Amro em 2001), os estrangeiros têm ficado fora dos processos de privatização dos bancos estaduais.

Se a participação da GE Capital for adiante, será o primeiro lance do banco americano no mercado brasileiro desde sua chegada em 1998. A GE Capital entrou no Brasil por meio de uma associação com o problemático Banco Mappim, na época ainda controlado pelo empresário Ricardo Mansur. Desde então sua atuação no país foi discreta. A GE Capital atua no financiamento de varejo por meio de uma promotora de vendas com 9 lojas e tem uma carteira de ativos de 600 milhões de reais.

Se for vitoriosa no leilão, a GE Capital passará a ter uma posição relevante no pequeno mercado bancário maranhense. O BEM tem 76 agências, cerca de 30% do mercado local. Suas operações não são muito amplas. Segundo o edital de privatização do Banco Central, o BEM tem 203 mil correntistas e 97 mil cadernetas de poupança ativas. O banco maranhense foi federalizado em 1998 e já houve duas tentativas de vendê-lo, ambas sem sucesso. Na data do leilão, os pré-qualificados não apareceram no leilão.

O BEM não se compara aos grandes do setor, mas pode vir a ser a primeira experiência de um gigante do setor no mercado brasileiro. A GE Consumer Finance tem 76 bilhões de dólares em ativos, auferiu 6,4 bilhões de dólares em receitas com créditos no ano passado, e financia clientes em 36 países.

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