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Fundos de ações rendem 9,7% em outubro, diz Anbima

Os fundos ativos, que buscam superar os índices de ações, tiveram rentabilidade abaixo da alta do Ibovespa, que subiu 11,23% no mês

Corretora: em termos de captação, os fundos de ações perderam recursos, apesar dos ganhos de rentabilidade (.)

Corretora: em termos de captação, os fundos de ações perderam recursos, apesar dos ganhos de rentabilidade (.)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2016 às 10h45.

Última atualização em 6 de dezembro de 2016 às 10h16.

Os fundos de ações lideraram em rentabilidade em outubro, acompanhando a alta do Índice Bovespa, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Os fundos ativos, que buscam superar os índices de ações, tiveram rentabilidade média de 9,68%, abaixo da alta do Ibovespa, que subiu 11,23% no mês, o que é normal.

Em situações de forte alta do índice, os fundos ativos costumam render menos pois os gestores costumam concentrar menos as aplicações do que a carteira dos índices.

Já no ano, esses fundos têm rentabilidade média de 41%, ante 49,77% do Ibovespa. Já os fundos indexados, que copiam as carteiras dos índices acumularam ganho médio de 10,93% no mês e de 46,91% no ano.

Os fundos de dividendos e de pequenas empresas (small caps) renderam menos no mês e no ano.

O mês também foi bom para os multimercados dinâmicos, que giram mais suas carteiras no curto prazo, e que fecharam outubro com ganho de 3,20%. No ano porém, seu ganho é menor, 14,06%. Já os fundos macro tiveram rendimento médio de 1,79%, bem acima do CDI, de 1,05% no mês.

Muitos se beneficiaram da queda do dólar no mês, de 2,01%. Com a queda da moeda americana, os fundos cambiais perderam 1,80%, elevando a perda no ano para 17,85%.

Já nos fundos de renda fixa, as carteiras de prazo mais longo, ou duração alta, que aplicam em papéis do Tesouro corrigidos pela inflação, as NTN-B, fecharam outubro com ganho de 0,65%, bem abaixo do CDI e do ganho dos fundos de prazo mais curto, os DI, ou fundos de duração baixa e grau de investimento, que renderam 1,06%.

Em termos de captação, os fundos de ações perderam recursos, apesar dos ganhos de rentabilidade, e fecharam o mês com uma saída líquida de R$ 618 milhões. No ano, os fundos de ações perdem R$ 2,8 bilhões e, em 13 meses, R$ 5,786 bilhões.

Em outubro, os fundos Multimercados também perderam depósitos, R$ 4,119 bilhão, assim como os fundos de investimentos em direitos creditórios (Fidcs), com menos R$ 4,428 bilhões.

Já os renda fixa captaram R$ 6,573 bilhões no mês e R$ 38,012 bilhões no ano. Os fundos de previdência privada, pro sua vez, captaram R$ 3,050 bilhões no mês e R$ 32,072 bilhões no ano.

Com isso, o setor de fundos fechou outubro com captação líquida de R$ 1,150 bilhão e, no ano, de R$ 80,524 bilhões.

O saldo total aplicado em fundos terminou outubro em R$ 3,370 bilhões.

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