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Empréstimos correspondem a 33,7% do PIB

Em novembro, operações de crédito aumentaram 2,6% ante outubro, somando R$ 715,8 bilhões

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

As operações de crédito realizadas em novembro elevaram para 715,8 bilhões de reais o total de recursos emprestados pelos bancos no país, um incremento de 2,6% em relação a outubro e de 21,3% nos últimos 12 meses. Com isso, a relação entre crédito e Produto Interno Bruto subiu de 33,2% no mês retrasado para 33,7% no mês passado, informou nesta quinta-feira (21/12) o Banco Central.

Os bancos privados nacionais foram os que apresentaram maior participação na concessão de crédito, 41,5%, somando 297,3 bilhões de reais. As instituições estrangeiras contribuíram com 22,1% - 157,6 bilhões de reais -, enquanto os bancos públicos representaram 36,4% das operações, totalizando 260,8 bilhões de reais.

Do total de recursos emprestados, 31,8% são direcionados e 68,2% livres. As operações de crédito com recursos livres alcançaram 488,4 bilhões de reais em novembro, sendo quase metade (235,4 bilhões de reais) tomada por pessoas físicas - 26% a mais que em novembro de 2005. Já a parcela correspondente aos recursos direcionados somou 227,3 bilhões de reais, 2,6% acima do verificado no mês passado e 16,5% superior ao mesmo mês de 2005. "A evolução mensal foi determinada, basicamente, pelo aumento de 3,2% nas operações concedidas pelo BNDES, saldo de R$  134,5 bilhões, seguido pelos acréscimos de 2,1% e de 1,4% registrados nos financiamentos destinados aos setores rural e habitacional, respectivamente", afirma o Banco Central em nota.

Consumidor e empresas

Os empréstimos livres destinados às empresas somaram, em novembro, 212,2 bilhões de reais, o que corresponde a aumento de 2,6% no mês e de 16,5% em 12 meses. "Pelo segundo mês consecutivo, o aumento foi determinado, basicamente, pelo comportamento da carteira de capital de giro, expansão de 4,6% no período, refletindo a demanda sazonal de recursos para formação de estoques", informa o BC.

Já os consumidores tomaram 192 bilhões de reais em crédito, 1,6% a mais que em outubro e 23,2% acima do verificado em novembro de 2005. A expansão foi provocada, principalmente, pela elevação de 2% na concessão de crédito pessoal e financiamento de veículos, modalidades que correspondem a 74,2% do volume destinado às pessoas físicas.

Juros

As taxas cobradas em novembro, segundo o Banco Central, foram as mais baixas já registradas pela instituição. Nos empréstimos ao consumidor, os juros médios caíram  7,4 pontos percentuais em 12 meses, para 53% ao ano. Já para as empresas, o custo médio das operações caiu 5,8 pontos percentuais nos últimos 12 meses, para 26,6% ao ano.

A taxa de inadimplência (considerando atrasos superiores a 90 dias), no entanto, manteve-se em 5,1% pelo terceiro mês consecutivo. "Esse resultado foi determinado pela estabilidade dos atrasos relativos às carteiras de pessoas jurídicas, 2,8%, bem como pelo incremento de 0,1 ponto percentual no percentual de pessoas físicas, que atingiu 7,7%", diz o BC.

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