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Conta de luz poderá ser paga com Pix e tarifa deve ficar mais barata

Acordo entre BC e Aneel foi anunciado nesta quinta-feira, 20. Meio de pagamento será lançado em novembro

O Pix irá reduzir o custo de cobrança para as distribuidoras, o que poderá acarretar em tarifas mais baixas de energia elétrica (Divulgação/Divulgação)

O Pix irá reduzir o custo de cobrança para as distribuidoras, o que poderá acarretar em tarifas mais baixas de energia elétrica (Divulgação/Divulgação)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 20 de agosto de 2020 às 15h26.

Última atualização em 20 de agosto de 2020 às 16h39.

O Banco Central (BC) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fizeram um acordo para pagar a conta de luz com o Pix, o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento será oferecido a toda a população a partir de novembro.

Com o Pix, o pagamento da fatura ocorre em questão de segundos, a qualquer hora, em qualquer dia da semana. Ele amplia para os consumidores as opções de pagamento, que pode ser feito de forma eletrônica, fácil, sem custo.

Ao garantir o pagamento imediato, o Pix tem potencial de evitar cortes de energia por inadimplência e também agilizar o religamento da energia de residências e estabelecimentos comerciais que fazem o pagamento atrasado. Atualmente, esse processo pode levar de 24 a 48 horas devido às características do meio de pagamento usualmente utilizado para liquidação das faturas, a TED.

O Pix é mais rápido e barato para as distribuidoras de energia receberem pela prestação do serviço. Segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, em plenária do BC transmitida online, o Pix também irá reduzir o custo de cobrança para as distribuidoras, ganho que poderá acarretar em tarifas mais baixas de energia elétrica. "Hoje a distribuidora contrata vários bancos para processar os pagamentos. Como não haverá mais essa necessidade, reduziremos nosso custo operacional, que será compartilhado com o consumidor".

A Aneel fará a interlocução com as distribuidoras e com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para que o Pix alcance todas as prestadoras de serviço e esteja adequado para fins de emissão da nota fiscal de energia elétrica.

A utilização do Pix no âmbito das distribuidoras de energia elétrica será feita gradualmente e pode durar até dois anos, que é o tempo de vigência do acordo de cooperação.

Com a inclusão das contas de luz, aumenta a lista de serviços públicos abrangidos pelo pagamento instantâneo. Antes do acordo com a Aneel, o BC havia firmado parceria com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), para o recolhimento de taxas federais.

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