-
1. Luxo pode ser financiado por bancos ou consórcios
zoom_out_map
1/5 (Divulgação)
São Paulo – Comprar um helicóptero de mais de 2 milhões de reais é um luxo para poucos. Mas mesmo quem tem cacife suficiente para bancar a mordomia raramente dispõe do valor total de um produto como esse de uma única vez. Seja um barco para passar o final de semana navegando no litoral, seja um jato para chegar mais rápido nas reuniões em outras cidades, a compra de um brinquedinho de luxo pode ser parcelada ou até financiada por um banco. O consórcio é outra opção que está se consolidando para esses produtos. “Inserimos helicópteros e aviões em nossa carteira de produtos no final de 2010, pois já trabalhávamos com o perfil de luxo com sucesso”, afirma Élcio Monteiro, diretor do consórcio Unilance. Segundo Monteiro, entre os produtos do segmento de luxo, há cotas disponíveis de até 1,5 milhão de reais, e a maior procura é para bens que custam entre 500.000 reais e 1 milhão de reais. Confira a seguir essa e outras maneiras de pagar pelo luxo.
-
2. Embarcações luxuosas
zoom_out_map
2/5 (Divulgação)
Seja com a ajuda do banco, seja direto com o fabricante, é possível gastar alguns milhões em uma lancha, barco ou iate em suaves prestações. Um dos principais grupos do setor, a italiana Ferretti, vende no Brasil o modelo 530, o mais negociado da marca no mundo. No país, as vendas superam inclusive os negócios nos Estados Unidos e Europa. O barco custa 3,8 milhões de reais. Segundo Roberto Begliomini, diretor de vendas de seminovos da marca, quem optar por desembolsar o valor à vista pode conseguir um abatimento que gira em torno dos 4%. Para quem não tiver todo o valor na hora, há duas opções disponíveis. A primeira é um leasing, em parceria com o Bradesco. O cliente consegue antecipar 40% do valor do bem pelo banco e começa a pagar as parcelas para a instituição após a entrega do barco (que é construído por encomenda). Nesse caso, os juros giram em torno de 1,3% ao mês. Quem quiser financiar diretamente com a marca também pode. Mediante um sinal de 20%, o cliente divide o restante das parcelas durante a construção do barco, que pode levar de oito a dez meses.
-
3. Embarcações seminovas
zoom_out_map
3/5 (Divulgação)
Assim como carros, também há a opção de comprar uma embarcação seminova. Nessa categoria, entram produtos de até dez anos, dependendo do estado de conservação, que é avaliado caso a caso. Há a opção de tomar um financiamento em alguns bancos, que pode ser de 12, 24 ou 36 meses. A taxa de juros sobe um pouco e gira em torno de 1,50% ao mês. Segundo Begliomini, os bancos que mais liberam esse tipo de linha são Bradesco, Santander e Safra.
-
4. Helicópteros
zoom_out_map
4/5 (Divulgação)
Fugir do trânsito das grandes cidades fica mais fácil para quem tem um bom dinheiro no bolso e pode investir num helicóptero. O modelo da foto, O R66, é um lançamento da Robinson e custa 1,068 milhão de dólares. Uma opção mais em conta, como o R44, pode sair por 636.000 dólares. Algumas opções disponíveis para o pagamento são o leasing de importação, de até 60 meses, e financiamento bancário. “Para o R66, o cliente dá um sinal de 75.000 mil para a fábrica e paga o restante durante a produção, que pode demorar até 14 meses”, afirma Gualter Bizzi, diretor comercial da Audi Helicópteros, em São Paulo. O cliente também pode parcelar direto na loja. Opções como o consórcio também estão disponíveis. Na Unilance, por exemplo, o consórcio pode ser pago de 60 a 120 meses, com taxa de administração que gira entre 12% e 15% do valor total do bem. A modalidade funciona como o consórcio de um carro, onde o cliente pode receber o bem por sorteio ou por lance em leilões. O cliente também pode retirar o valor do consórcio em dinheiro para comprar o bem à vista em marcas que não sejam parceiras da operadora.
-
5. Jatinho particular
zoom_out_map
5/5 (Divulgação)
Perder a paciência esperando embarcar na ponte aérea é um problema que pode ser resolvido com alguns milhões de dólares. Para comprar uma aeronave particular, o cliente deve observar primeiro qual é seu perfil. “Existem diversos modelos e portes de aeronaves que devem ser escolhidos de acordo com o uso previsto”, afirma Túlio Brandão, consultor de aeronaves na Tools & Toys, loja que vende os produtos em um shopping paulistano. Depois de escolhida a aeronave, o comprador deve observar se ela virá de um vendedor no exterior ou no Brasil. No caso de um comprador fora, o pagamento pode ser feito à vista, a partir de um documento emitido em dólares, ou financiado com uma instituição financeira do país da aeronave. No caso de um avião no Brasil, o cliente pode procurar linhas especiais para a aviação em bancos nacionais, que costumam cobrir até 80% do valor do bem. O modelo da foto é um Gulfstream G500, um dos favoritos da aviação executiva. Segundo Brandão, na revenda é possível encontrar opções do jato por uma média de preço entre 30 milhões de dólares e 35 milhões de dólares.