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Clientes HSBC não terão prejuízos com a venda, diz Bradesco

Presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, afirma que a compra do HSBC Brasil não resultará em menor conveniência para clientes do banco


	HSBC:Segundo presidente do Bradesco, clientes HSBC não perderão conveniências com a venda do banco
 (Reuters/Paulo Whitaker)

HSBC:Segundo presidente do Bradesco, clientes HSBC não perderão conveniências com a venda do banco (Reuters/Paulo Whitaker)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2015 às 12h17.

São Paulo - O HSBC Brasil foi vendido para o Bradesco por 5,186 bilhões de dólares (17,807 bilhões de reais), conforme anunciou o banco na última semana. Em conferência telefônica realizada na manhã desta segunda-feira (03), Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, afirmou que a aquisição não deve afetar a conveniência dos clientes de alta renda do HSBC e deve contribuir para a oferta de novos produtos e para o aprimoramento das plataformas para clientes do Bradesco.

"Vamos fortalecer a conveniência a clientes, sem prejuízos para os clientes HSBC", disse Trabuco. 

O presidente do Bradesco afirmou que detalhes operacionais da compra ainda passarão pela aprovação de órgãos reguladores, por isso foi evasivo ao comentar como as mudanças podem afetar na prática os clientes de ambas as instituições.

"Existe um incremento de inclusão de novos produtos e serviços que as instituições não ofereciam por decisão estratégica. Teremos agora a possibilidade de ampliar o portfólio de produtos e serviços e ao mesmo tempo aumentar a capacidade da nossa franquia de distribuição", afirmou Trabuco.

Sobre a operação do HSBC no exterior, Trabuco afirmou que os clientes continuarão a contar com as facilidades do banco em outros países e que a compra pode fortalecer a presença do Bradesco lá fora. "Nós já estamos globalizados, não na rede física de varejo, mas no atendimento corporativo. É só avaliar nossa presença e nosso desempenho em processos corporativos. Não existe nenhum prejuízo nessa questão", disse o presidente do Bradesco.

Ele afirmou que as plataformas dos bancos serão unificadas para aumentar o número de produtos disponíveis aos clientes e agregar novos serviços. Clientes HSBC terão acesso, por exemplo, a seguros de saúde e odontológicos, que não eram vendidos pelo banco anteriormente.

O Bradesco reforçou que sua presença em segmentos de maior renda deve se fortalecer com a aquisição da carteira de clientes do HSBC, que é composta por cerca de 1 milhão de correntistas de alta renda. A transação também deve reforçar a posição do Bradesco nas regiões Sul e Sudeste do país.

Com a aquisição, o Bradesco passa a ter 5.503 agências, ou 23,8% das 23.125 agências do país. Também passa a ter cerca de 31,4 milhões de clientes, ou 23,3% dos 134,8 milhões de correntistas do Brasil. Sozinho, o HSBC era responsável por 3,7% do total de agências e número de correntistas.

Ao considerar esses dois critérios, o banco fica apenas atrás do Banco do Brasil, que detém 23,9% das agências bancárias e 28,2% dos clientes no país.

Veja a seguir o documento divulgado pelo Bradesco com os detalhes da transação:

Aquisição do HSBC Brasil pelo Bradesco

https://www.scribd.com/embeds/273396604/content?start_page=1&view_mode=scroll&show_recommendations=true

*Texto atualizado às 12h05 com alteração nas informações sobre o número de clientes e agências do país.

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