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Chery faz recall de 12.462 carros dos modelos Tiggo e Cielo

Peças dos veículos podem conter amianto, substância considerada cancerígena

Cielo Sedan: Chery espera aprovação do recall, para divulgar os chassis dos carros convocados (Divulgação/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2012 às 10h25.

São Paulo - A montadora chinesa Chery International convocou nesta quarta-feria (29) um recall para os modelos Tiggo e Cielo, versões hatch e sedan. Foi constatada a possibilidade de que algumas peças dos carros contenham amianto - substância considerada cancerígena pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ao todo, foram convocados 12.462 carros.

No caso do Tiggo, o problema ocorre especificamente na junta do coletor de admissão e escape. E no Cielo, o defeito foi verificado na junta do coletor de admissão. Os modelos usam o mesmo código de peça para reposição.

Por meio de nota à imprensa, a Chery ressalta que se o motorista não tiver contato direto com a peça não há risco para a saúde. E orienta que os proprietários apenas não tentem consertar por conta própria essas partes dos veículos.

A montadora afirma ainda que fará um treinamento especial para os funcionários que farão as trocas nas unidades, para que eles não sofram nenhum tipo de ação.

A Chery anunciou o plano de recall ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC)  e aguarda a aprovação para oficializar os procedimentos a serem tomados. Segundo a assessoria de imprensa da montadora, apenas depois que o recall for aprovado serão divulgados os chassis dos carros que devem ser levados às concessionárias para que sejam realizadas as trocas das peças.

No dia 20 deste mês, a Chery anunciou o mesmo recall na Austrália, depois que um órgão governamental constatou a presença do amianto, que é banido desde 2004 no país. Foi a partir dessa investigação que foi detectada a possibilidade que outras unidades comercializadas no Brasil também tivessem o mesmo problema.

Está em discussão no Brasil a Lei 9.055, de 1995, que define regras sobre o uso do amianto. Enquanto a lei não é julgada, alguns estados e cidades aprovaram leis locais para banir a substância, como em algumas cidades do interior do estado de São Paulo e na capital paulista, nas cidades Recife e Jaboatão de Guararapes, no Pernambuco, e no estado do Rio de Janeiro.


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São Paulo - A montadora chinesa Chery International convocou nesta quarta-feria (29) um recall para os modelos Tiggo e Cielo, versões hatch e sedan. Foi constatada a possibilidade de que algumas peças dos carros contenham amianto - substância considerada cancerígena pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ao todo, foram convocados 12.462 carros.

No caso do Tiggo, o problema ocorre especificamente na junta do coletor de admissão e escape. E no Cielo, o defeito foi verificado na junta do coletor de admissão. Os modelos usam o mesmo código de peça para reposição.

Por meio de nota à imprensa, a Chery ressalta que se o motorista não tiver contato direto com a peça não há risco para a saúde. E orienta que os proprietários apenas não tentem consertar por conta própria essas partes dos veículos.

A montadora afirma ainda que fará um treinamento especial para os funcionários que farão as trocas nas unidades, para que eles não sofram nenhum tipo de ação.

A Chery anunciou o plano de recall ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC)  e aguarda a aprovação para oficializar os procedimentos a serem tomados. Segundo a assessoria de imprensa da montadora, apenas depois que o recall for aprovado serão divulgados os chassis dos carros que devem ser levados às concessionárias para que sejam realizadas as trocas das peças.

No dia 20 deste mês, a Chery anunciou o mesmo recall na Austrália, depois que um órgão governamental constatou a presença do amianto, que é banido desde 2004 no país. Foi a partir dessa investigação que foi detectada a possibilidade que outras unidades comercializadas no Brasil também tivessem o mesmo problema.

Está em discussão no Brasil a Lei 9.055, de 1995, que define regras sobre o uso do amianto. Enquanto a lei não é julgada, alguns estados e cidades aprovaram leis locais para banir a substância, como em algumas cidades do interior do estado de São Paulo e na capital paulista, nas cidades Recife e Jaboatão de Guararapes, no Pernambuco, e no estado do Rio de Janeiro.


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