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Cerca de 54% de famílias em SP estão endividadas, diz estudo

O percentual significa que na cidade há 1,95 milhão de famílias com débitos a pagar, número 5,5% maior do que o registrado em outubro de 2012


	Carteira vazia: de acordo com a Fecomercio, o aumento indica que os paulistanos enfrentam dificuldades para manter os padrões de consumo
 (Getty Images)

Carteira vazia: de acordo com a Fecomercio, o aumento indica que os paulistanos enfrentam dificuldades para manter os padrões de consumo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2013 às 17h17.

São Paulo – Em outubro, 54,4% das famílias paulistanas estavam endividadas, número 1,8% maior do que foi registrado em setembro, segundo pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP).

O percentual significa que na cidade há 1,95 milhão de famílias com débitos a pagar, número 5,5% maior do que o registrado em outubro de 2012, quando 48,9% estavam endividadas.

De acordo com a Fecomercio, o aumento indica que os paulistanos enfrentam dificuldades para manter os padrões de consumo.

“Apesar da redução da inflação, o consumidor ainda tem dificuldades em equilibrar seu orçamento familiar. Assim, as famílias buscam novas formas de financiamento para manter os padrões de consumo, comprometendo a renda com dívidas”, relata a pesquisa.

O endividamento é maior entre as famílias que ganham até dez salários mínimos, atingindo 58,5% delas, um aumento de 0,9 ponto percentual em relação a setembro.

Entre as famílias com rendimento superior a essa faixa, 42,3% têm dívidas, uma alta de 4,4% em outubro quando comparado com o mês anterior.

Segundo a Fecomercio, os números indicam que as camadas da população com renda mais baixa são afetadas mais rapidamente pela inflação e usam o crédito para manter o consumo.

Ainda de acordo com o levantamento, 18,7% das famílias paulistanas estavam com contas em atraso em outubro, elevação de 4,8 ponto percentual em relação ao mês anterior.

O cartão de crédito continua sendo o principal meio de endividamento, usado por 69,7% das famílias, seguido pelos carnês (16,3%) e o financiamento de carro (16%).

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