Brasileiro é organizado, mas não conhece bem finanças
Pesquisa mostra que se informar com conhecidos e aplicar em poupança ainda é a regra para boa parte dos brasileiros
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2012 às 17h12.
São Paulo - A organização financeira e o conhecimento matemático dos brasileiros é mediano, mas seu conhecimento sobre os investimentos, notadamente fundos e Bolsa de Valores, não vai tão bem assim, mostra pesquisa divulgada pela BM&FBovespa nesta quinta-feira. Além disso, a maior parte dos brasileiros se informa com parentes, amigos e conhecidos para tomar decisões financeiras.
A Pesquisa de Educação Financeira, realizada pelo Instituto de Pesquisas Rosenfield entre os dias 27 de agosto e 6 de setembro de 2012 em 100 cidades nas 15 maiores regiões metropolitanas brasileiras, buscou mapear o público potencial para investimento em ações na Bolsa de Valores. Foram ouvidos 2.000 adultos, com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Veja os principais destaques da pesquisa:
Planejamento financeiro: os dados de organização financeira são aparentemente positivos, mas há contradições.
- 46,9% dos entrevistados apresentaram médio grau de planejamento financeiro, enquanto 24,3% apresentaram alto grau de planejamento. Apenas 28,7%, portanto, apresentaram baixo grau de planejamento financeiro.
- Apesar desses dados aparentemente positivos, apenas 37,7% dos entrevistados têm uma planilha de controle de gastos. E para 53,4% não sobra dinheiro no fim do mês. Apenas 31,7% guardam dinheiro com objetivo definido.
- 62,3% dos entrevistados consideram ter conhecimento matemático mediano, enquanto 15,6% consideram seu nível de conhecimento matemático alto. Apenas 21,5% acham que seu conhecimento matemático baixo. Mas apenas um quarto dos entrevistados com maior escolaridade e renda consideram seu conhecimento matemático de alto nível.
- 47,2% dos entrevistados se informam com parentes, amigos e conhecidos para tomar decisões financeiras. Em seguida vêm a televisão, para 15,8% dos entrevistados, e a internet, para 13,6% dos entrevistados.
- Um quarto dos entrevistados não sabe quanto paga de juros em seus empréstimos e financiamentos.
Investimentos financeiros: o grau de conhecimento é baixo, e a diversificação também. Boa parte não investe, e poupança ainda é a preferida.
- Mais de 90% dos entrevistados conhecem conta poupança e conta corrente. O terceiro investimento mais conhecido, os imóveis, é conhecido por apenas 43,3% dos entrevistados. Todas as demais aplicações financeiras são conhecidas por menos de 40% dos entrevistados.
- 40,8% dos entrevistados não investem. Aplicam em poupança 44,4% dos entrevistados, e 37% deixam dinheiro na conta corrente, que não é um investimento de fato. Nem 5% dos entrevistados investem em ao menos uma dos demais investimentos, como imóveis, CDB, fundos DI, ações ou Tesouro Direto.
- 52,6% dos entrevistados preferem investimentos com baixo risco e baixa rentabilidade, confirmando o perfil conservador do brasileiro e 65,6% têm baixa propensão para investir em ações.
- Os dois principais motivos para não investir em ações são a falta de conhecimento (para 43,5% dos entrevistados) e o fato de não sobrar dinheiro no fim do mês (para 21,3% dos entrevistados).
- O conhecimento sobre fundos de investimento é baixo: apenas 16,9% sabiam que fundos podem investir em diversos tipos de ativos, como ações e títulos públicos.
- Também há bastante desconhecimento sobre a diversificação dos investimentos: apenas 22% dos entrevistados sabem que quando se investe em mais de um ativo, o risco de perder dinheiro diminui.
São Paulo - A organização financeira e o conhecimento matemático dos brasileiros é mediano, mas seu conhecimento sobre os investimentos, notadamente fundos e Bolsa de Valores, não vai tão bem assim, mostra pesquisa divulgada pela BM&FBovespa nesta quinta-feira. Além disso, a maior parte dos brasileiros se informa com parentes, amigos e conhecidos para tomar decisões financeiras.
A Pesquisa de Educação Financeira, realizada pelo Instituto de Pesquisas Rosenfield entre os dias 27 de agosto e 6 de setembro de 2012 em 100 cidades nas 15 maiores regiões metropolitanas brasileiras, buscou mapear o público potencial para investimento em ações na Bolsa de Valores. Foram ouvidos 2.000 adultos, com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Veja os principais destaques da pesquisa:
Planejamento financeiro: os dados de organização financeira são aparentemente positivos, mas há contradições.
- 46,9% dos entrevistados apresentaram médio grau de planejamento financeiro, enquanto 24,3% apresentaram alto grau de planejamento. Apenas 28,7%, portanto, apresentaram baixo grau de planejamento financeiro.
- Apesar desses dados aparentemente positivos, apenas 37,7% dos entrevistados têm uma planilha de controle de gastos. E para 53,4% não sobra dinheiro no fim do mês. Apenas 31,7% guardam dinheiro com objetivo definido.
- 62,3% dos entrevistados consideram ter conhecimento matemático mediano, enquanto 15,6% consideram seu nível de conhecimento matemático alto. Apenas 21,5% acham que seu conhecimento matemático baixo. Mas apenas um quarto dos entrevistados com maior escolaridade e renda consideram seu conhecimento matemático de alto nível.
- 47,2% dos entrevistados se informam com parentes, amigos e conhecidos para tomar decisões financeiras. Em seguida vêm a televisão, para 15,8% dos entrevistados, e a internet, para 13,6% dos entrevistados.
- Um quarto dos entrevistados não sabe quanto paga de juros em seus empréstimos e financiamentos.
Investimentos financeiros: o grau de conhecimento é baixo, e a diversificação também. Boa parte não investe, e poupança ainda é a preferida.
- Mais de 90% dos entrevistados conhecem conta poupança e conta corrente. O terceiro investimento mais conhecido, os imóveis, é conhecido por apenas 43,3% dos entrevistados. Todas as demais aplicações financeiras são conhecidas por menos de 40% dos entrevistados.
- 40,8% dos entrevistados não investem. Aplicam em poupança 44,4% dos entrevistados, e 37% deixam dinheiro na conta corrente, que não é um investimento de fato. Nem 5% dos entrevistados investem em ao menos uma dos demais investimentos, como imóveis, CDB, fundos DI, ações ou Tesouro Direto.
- 52,6% dos entrevistados preferem investimentos com baixo risco e baixa rentabilidade, confirmando o perfil conservador do brasileiro e 65,6% têm baixa propensão para investir em ações.
- Os dois principais motivos para não investir em ações são a falta de conhecimento (para 43,5% dos entrevistados) e o fato de não sobrar dinheiro no fim do mês (para 21,3% dos entrevistados).
- O conhecimento sobre fundos de investimento é baixo: apenas 16,9% sabiam que fundos podem investir em diversos tipos de ativos, como ações e títulos públicos.
- Também há bastante desconhecimento sobre a diversificação dos investimentos: apenas 22% dos entrevistados sabem que quando se investe em mais de um ativo, o risco de perder dinheiro diminui.