Minhas Finanças

BC tira de circulação quase 28 mil cédulas manchadas de rosa

Tinta é usada em dispositivos antifurtos em caixas eletrônicos; quem possuir uma cédula manchada deve procurar um banco

Cédulas manchadas: quase 28 mil já estão fora de circulação (Divulgação/Banco Central)

Cédulas manchadas: quase 28 mil já estão fora de circulação (Divulgação/Banco Central)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 18h17.

Brasília - O Banco Central (BC) tirou de circulação 27.997 cédulas manchadas com tinta rosa. A tinta é usada pelos bancos em dispositivos antifurto, para manchar notas de dinheiro em caso de arrombamento ou explosão de caixas eletrônicos. Foram recolhidas 2.972 notas em maio; 22 mil em junho; e 2.947 em julho. Em junho, o BC editou normas que tornaram inválidas as cédulas manchadas de rosa por dispositivos antifurto.

A orientação do BC é para que as pessoas recusem o dinheiro manchado de rosa. Mas, se alguém, inadvertidamente, receber uma nota manchada, deve procurar qualquer agência bancária para entregar o dinheiro e informar os dados pessoais. As notas entregues nos bancos são repassadas para o BC, que analisa se o dinheiro foi marcado por dispositivos antifurto. Após esse exame, o banco deve informar ao cliente, no prazo máximo de três dias úteis, que a cédula foi reconhecida como produto de ação criminosa e não haverá reembolso.

No caso de não ser possível determinar que a cédula tenha sido danificada por dispositivo antifurto, o cidadão é ressarcido. Nos casos em que o cliente saca o dinheiro marcado em caixas eletrônicos, o banco é obrigado a providenciar a troca das cédulas. As cédulas comprovadamente danificadas por dispositivos antifurto ficam guardadas no Banco Central, à disposição das autoridades competentes, para a adoção das medidas legais. Na página do BC na internet é possível acompanhar o trâmite de análise das cédulas manchadas.

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