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Bancos reduzem taxas de juros após novo corte da Selic

Banco do Brasil reduziu também os juros do financiamento imobiliário de 7,20% ao ano para 6,99% ao ano

Banco do Brasil: banco também reduziu os juros da linha de crédito com garantia de imóvel (home equity) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Banco do Brasil: banco também reduziu os juros da linha de crédito com garantia de imóvel (home equity) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 5 de fevereiro de 2020 às 19h19.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2020 às 19h28.

São Paulo - O Banco do Brasil, Itaú e Bradesco anunciaram redução da taxa de juros de algumas linhas, após o novo corte de 0,25 ponto percentual da Selic na noite desta quarta-feira (5).

O BB reduziu as taxas de juros em linhas de crédito para o varejo das pessoas física, além do crédito imobiliário. Na aquisição de imóveis nas linhas Carteira Hipotecária e Sistema Financeiro da Habitação (SFH) os juros foram reduzidos de 7,20% ao ano para 6,99% ao ano. As novas condições variam de acordo com o prazo da operação e o perfil do cliente.

O BB também reduziu os juros da linha de crédito com garantia de imóvel (home equity) que passarão ter taxas mínimas a partir de 0,94% ao mês. O juros anteriores eram de 1,30% ao mês. Na linha de crédito estruturado houve queda de 1,38% ao mês para 1,20% ao mês.

Bancos Privados

Entre os bancos privados, o Itaú repassou o corte integral de 0,25% ao ano nas taxas de de juros para clientes pessoa física e jurídica. No caso de pessoas físicas, a redução será no empréstimo pessoal, já para clientes pessoa jurídica, no capital de giro. Os novos valores passam a valer a partir de segunda-feira (10) e as taxas variam de acordo com o perfil do cliente e de seu relacionamento com o banco.

Já o Bradesco informou que reduzirá as taxas de juros de suas principais linhas de crédito, sem especificar quais, a partir de segunda-feira, acompanhando a decisão do Copom. Em teleconferência com jornalistas na manhã de hoje, Octavio de Lazari, presidente do Bradesco, afirmou que o patamar atual de juros do banco está bastante adequado, principalmente no crédito consignado e imobiliário. "Pode ser que tenhamos espaço para recuar com a decisão do Copom, mas é muito marginal. Spread anual do crédito imobiliário é de apenas 0,5% a 0,6% ao ano."

O Santander e a Caixa foram procurados por EXAME, mas não informaram até a publicação dessa reportagem se reduzirão suas taxas.

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