7 instituições recomendam boas pagadoras de dividendos
Carteiras de dividendos tiveram melhor desempenho que o Ibovespa em maio; para junho são indicadas principalmente empresas de energia e gás
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2012 às 14h39.
São Paulo - Em meio a queda de 11,86% do Ibovespa no mês de maio, as carteiras baseadas em bons pagadores de dividendos foram as que tiveram melhor performance no mercado de ações em maio. Elas apresentaram quedas menores que o índice da Bolsa e houve até mesmo um caso de leve alta, da carteira do Rico, home-broker da Octo Investimentos, que subiu 0,10% em maio.
As carteiras de ações sugeridas para junho se concentram em empresas com demandas que não se alteram em momentos de crise, com tendência de crescimento bem definida, vantagem competitiva e que não precisam reinvestir grande parte de seu capital. Os portfólios concentram basicamente companhias que oferecem serviços de utilidade pública, como as de energia e gás, empresas credenciadoras de cartão de crédito e as líderes de mercado, como a Ambev.
Os papéis mais listados foram os da Cemig, Comgás e AES Tietê, que figuram em quase todas as carteiras sugeridas pelas sete corretoras.
E as ações mais retiradas foram da Telefônica, que teve recuo de 11,76% em maio. Analistas temem uma desvalorização depois do leilão de concessão da rede 4G, previsto para 12 de junho, já que a empresa pode pagar caro pela concessão, e também receiam a potencial restruturação societária da empresa, que pode listar outros ativos da America Latina ao invés de manter apenas os da Telefônica Brasil.
A crise financeira internacional que afeta drasticamente os países da Zona do Euro desliza para os países emergentes. O pessimismo do mercado global tem se sobreposto às medidas de estímulo do governo brasileiro, que tenta estimular a economia por meio de incentivos ao consumo, com medidas como a redução do IPI para automóveis e ampliação da oferta de crédito, com a pressão para diminuição dos spreads bancários.
E os analistas não esperam ainda uma atenuação da aversão ao risco para junho. Por isso, as corretoras destacam as carteiras de dividendos como uma das melhores estratégias de investimento em renda variável para este mês. Todas orientaram as carteiras para papéis mais conservadores, que se descolam da oscilação do mercado.
Veja abaixo e nas próximas páginas as tabelas com as ações sugeridas e as análises de cada corretora.
Citi Corretora
A performance da carteira de dividendos do Citi apresentou baixa de 4,60% em maio. Para junho, a corretora manteve posições em ações com alta geração de caixa e bom histórico em distribuição de proventos. Os papéis da CCR entraram, e saíram os da Telefônica, que apesar do dividend yield elevado, possui maior exposição ao segmento de telefonia fixa, que vem encolhendo no Brasil nos últimos anos.
Analistas destacam a Energias do Brasil como a empresa preferida no setor energético, que deve ter bons resultados após a conclusão da construção da termelétrica de Pecém, ainda neste semestre. E a corretora mantém os papéis da Cemig, que deve ter exposição reduzida ao segmento de distribuição; da Tractebel, que tem capacidade plenamente contratada a preços elevados para os próximos anos; e da Transmissão Paulista que tem crescimento garantido através das linhas de transmissão em construção.
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Empresa | Ação | Preço-alvo (R$) | Yield Estimado |
---|---|---|---|
CCR | CCRO3 | 15,60 | 3,60% |
Cemig | CMIG4 | 32,70 | 12,80% |
Energias do Brasil | ENBR3 | 17,20 | 6,70% |
Tractebel | TBLE3 | 44,10 | 3,70% |
Transmissão Paulista | TRPL4 | 62,90 | 9,5% |
Geral Investimentos
A carteira de dividendos da Geral teve uma queda 4,03% em maio, e para junho os analistas optaram por manter os papéis e acrescentar as ações da Metal Leve. A empresa é líder na fabricação de componentes para motores no Brasil e tem 46% de suas receitas oriundas de exportações, fatores que podem ser benéficos com a recente apreciação do dólar e com a redução do IPI de veículos.
A corretora aposta também em papéis de empresas com demanda estável, como a Redecard, empresa de cartões de crédito, e as energéticas AES Tietê, Cemig e Tractebel. A Helbor e a JHSF revelam a aposta da corretora em empresas do setor imobiliário que atuam com foco na classe A, que seria menos afetada em um ambiente inflacionário. A Ambev também faz parte da carteira e, segundo os analistas, a empresa deve manter o crescimento por causa da estratégia de hedge (proteção cambial) que não permite impactos negativos com a apreciação do dólar no curto prazo.
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Empresa | Ação | Preço-alvo (R$) | Yield Estimado |
---|---|---|---|
AES Tietê | GETI4 | ND | 9,20% |
Ambev | AMBV4 | ND | 4,10% |
Cemig | CMIG4 | ND | 7,10% |
Helbor | HBOR3 | ND | 4,40% |
JHSF | JHSF3 | ND | 2,30% |
Metal Leve | LEVE3 | ND | 7,70% |
Redecard | RDCD3 | ND | 7,10% |
Telefônica | VIVT4 | ND | 8,60% |
Tractebel | TBLE3 | ND | 4,1% |
Empiricus
A carteira de dividendos da casa de análise independente Empiricus passou por uma desvalorização de 2,3% em maio. Para este mês, os analistas optaram por manter a carteira com posições mais realistas para enfrentar cenário de turbulências. “De pouco adianta sonhar com pregões melhores, indo contra a realidade”, avaliam.
Foram mantidos os papéis da Cemig, AES Tietê e Transmissão Paulista, pelo prognóstico de yield na casa de dois dígitos em 2012. E foram realizadas três mudanças: saíram os papéis da Comgás, que depois de ser comprada pela Cosan na semana passada não deve ter mais nenhum fato que impulsione os resultados a curto prazo, segundo os analistas; e entraram a Eternit e a Valid. A corretora avalia que a Eternit deve se beneficiar do aumento nos custos de construção, além da favorável exposição ao dólar pela exportação de telhas. E a Valid foi incluída por apresentar múltiplos atrativos e por ter um braço nos EUA, também se fortalecendo pela alta do dólar.
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Empresa | Ação | Preço-alvo (R$) | Yield Estimado |
---|---|---|---|
AES Tietê | GETI4 | ND | 10,5% |
Cemig | CMIG4 | ND | 10% |
Eternit | ETER3 | ND | 7,4% |
Grendene | GRND3 | ND | 8,3% |
Metal Leve | LEVE3 | ND | 7,1% |
Multiplus | MPLU3 | ND | 4,7% |
Redecard | RDCD3 | ND | 7,1% |
Sabesp | SBSP3 | ND | 4,3% |
Transmissão Paulista | TRPL4 | ND | 11% |
Valid | VLID3 | ND | 6,7% |
Rico/ Octo Investimentos
O Rico, home broker da Octo, apresentou uma alta de 0,10% na carteria de dividendos de maio. A corretora retirou ações da CESP pelo mau desempenho no mês de maio e da Multiplus por ter atingido seu objetivo de curto prazo, após rompimento de topo histórico. Para junho, foram inseridas na carteira a Vale e da CPFL Energia.
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Empresa | Ação | Preço-alvo (R$) | Yield Estimado |
---|---|---|---|
AES Tietê | GETI3 | ND | ND |
Banco do Brasil | BBAS3 | ND | ND |
Cemig | CMIG3 | ND | ND |
Coelce | COCE5 | ND | ND |
CPFL Energia | CPFE3 | ND | ND |
Grendene | GRND3 | ND | ND |
Tractebel | TBLE3 | ND | ND |
Vale | VALE5 | ND | ND |
Omar Camargo
O portfólio da Omar Camargo teve queda de 8,79% no mês passado. Não houve alterações entre as carteiras de maio e junho. A corretora apenas destaca o desempenho positivo da AES Tietê, que teve alta de 1,87%, pelo bom resultado no primeiro trimestre. E as performances negativas da Oi, que teve queda de 22,10%, por causa dos movimentos de realização de lucros, preocupações em relação ao leilão 4G e concorrência no segmento de telefonia móvel; e da Telefônica, que caiu 11,76%, também por conta desses últimos fatores.
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Empresa | Ação | Preço-alvo (R$) | Yield Estimado |
---|---|---|---|
AES Tietê | GETI4 | ND | ND |
Comgás | CGAS5 | ND | ND |
Cteep | TRPL4 | ND | ND |
Oi | OIBR4 | ND | ND |
Telefônica | VIVT4 | ND | ND |
Santander
A corretora incluiu entre as sugestões do mês de junho as ações da Eletrobrás, pela garantia do pagamento de dividendos e pela melhora operacional da empresa no primeiro trimestre de 2012. A Telefônica foi retirada da carteira pelo temor de um alto gasto de concessão no leilão da rede 4G e por conta das declarações da sede da companhia na Espanha, sobre a possível restruturação societária, que pode listar ativos da America Latina ao invés de manter apenas a Telefônica Brasil.
Além das companhias do setor de energia e gás - Cemig, Eletrobrás e Comgás-, que têm demanda estável e apresentam retornos mais previsíveis, também fazem parte da carteira a Cielo por ser forte geradora de caixa e a Ultrapar, pelos bons resultados trimestrais, vindos da divisão de distribuição de combustíveis e pela boa governança corporativa, comprovada pela participação no Novo Mercado.
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Empresa | Ação | Preço-alvo (R$) | Yield Estimado |
---|---|---|---|
Cemig | CMIG4 | 35,90 | ND |
Cielo | CIEL3 | 54,60 | ND |
Comgás | CGAS5 | 57,80 | ND |
Eletrobrás | ELET6 | 25,18 | ND |
Ultrapar | UGPA3 | 47,00 | ND |
XP Investimentos
A Carteira XP Dividendos encerrou com queda de 3,6% ante ao fraco desempeno do Ibovespa. A corretora não alterou a composição da carteira para o mês de junho, pois já havia realizado algumas mudanças nos últimos meses.
Os analistas destacam o desempenho diferencial da AES Tietê (GETI4), que em um mês de quedas generalizadas, valorizou-se 4,7%. Isto decorre dos resultados acima do esperado no primeiro trimestre e o dividendos, também contribuiu para o bom desempenho da ação.
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Empresa | Ação | Preço-alvo (R$) | Yield Estimado |
---|---|---|---|
AES Tietê | GETI4 | ND | ND |
Comgás | CGAS5 | ND | ND |
Metal Leve | LEVE3 | ND | ND |
Oi | BR4 | ND | ND |
Redecard | RDCD3 | ND | ND |
São Paulo - Em meio a queda de 11,86% do Ibovespa no mês de maio, as carteiras baseadas em bons pagadores de dividendos foram as que tiveram melhor performance no mercado de ações em maio. Elas apresentaram quedas menores que o índice da Bolsa e houve até mesmo um caso de leve alta, da carteira do Rico, home-broker da Octo Investimentos, que subiu 0,10% em maio.
As carteiras de ações sugeridas para junho se concentram em empresas com demandas que não se alteram em momentos de crise, com tendência de crescimento bem definida, vantagem competitiva e que não precisam reinvestir grande parte de seu capital. Os portfólios concentram basicamente companhias que oferecem serviços de utilidade pública, como as de energia e gás, empresas credenciadoras de cartão de crédito e as líderes de mercado, como a Ambev.
Os papéis mais listados foram os da Cemig, Comgás e AES Tietê, que figuram em quase todas as carteiras sugeridas pelas sete corretoras.
E as ações mais retiradas foram da Telefônica, que teve recuo de 11,76% em maio. Analistas temem uma desvalorização depois do leilão de concessão da rede 4G, previsto para 12 de junho, já que a empresa pode pagar caro pela concessão, e também receiam a potencial restruturação societária da empresa, que pode listar outros ativos da America Latina ao invés de manter apenas os da Telefônica Brasil.
A crise financeira internacional que afeta drasticamente os países da Zona do Euro desliza para os países emergentes. O pessimismo do mercado global tem se sobreposto às medidas de estímulo do governo brasileiro, que tenta estimular a economia por meio de incentivos ao consumo, com medidas como a redução do IPI para automóveis e ampliação da oferta de crédito, com a pressão para diminuição dos spreads bancários.
E os analistas não esperam ainda uma atenuação da aversão ao risco para junho. Por isso, as corretoras destacam as carteiras de dividendos como uma das melhores estratégias de investimento em renda variável para este mês. Todas orientaram as carteiras para papéis mais conservadores, que se descolam da oscilação do mercado.
Veja abaixo e nas próximas páginas as tabelas com as ações sugeridas e as análises de cada corretora.
Citi Corretora
A performance da carteira de dividendos do Citi apresentou baixa de 4,60% em maio. Para junho, a corretora manteve posições em ações com alta geração de caixa e bom histórico em distribuição de proventos. Os papéis da CCR entraram, e saíram os da Telefônica, que apesar do dividend yield elevado, possui maior exposição ao segmento de telefonia fixa, que vem encolhendo no Brasil nos últimos anos.
Analistas destacam a Energias do Brasil como a empresa preferida no setor energético, que deve ter bons resultados após a conclusão da construção da termelétrica de Pecém, ainda neste semestre. E a corretora mantém os papéis da Cemig, que deve ter exposição reduzida ao segmento de distribuição; da Tractebel, que tem capacidade plenamente contratada a preços elevados para os próximos anos; e da Transmissão Paulista que tem crescimento garantido através das linhas de transmissão em construção.
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Energias do Brasil | ENBR3 | 17,20 | 6,70% |
Tractebel | TBLE3 | 44,10 | 3,70% |
Transmissão Paulista | TRPL4 | 62,90 | 9,5% |
Geral Investimentos
A carteira de dividendos da Geral teve uma queda 4,03% em maio, e para junho os analistas optaram por manter os papéis e acrescentar as ações da Metal Leve. A empresa é líder na fabricação de componentes para motores no Brasil e tem 46% de suas receitas oriundas de exportações, fatores que podem ser benéficos com a recente apreciação do dólar e com a redução do IPI de veículos.
A corretora aposta também em papéis de empresas com demanda estável, como a Redecard, empresa de cartões de crédito, e as energéticas AES Tietê, Cemig e Tractebel. A Helbor e a JHSF revelam a aposta da corretora em empresas do setor imobiliário que atuam com foco na classe A, que seria menos afetada em um ambiente inflacionário. A Ambev também faz parte da carteira e, segundo os analistas, a empresa deve manter o crescimento por causa da estratégia de hedge (proteção cambial) que não permite impactos negativos com a apreciação do dólar no curto prazo.
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Empresa | Ação | Preço-alvo (R$) | Yield Estimado |
---|---|---|---|
AES Tietê | GETI4 | ND | 9,20% |
Ambev | AMBV4 | ND | 4,10% |
Cemig | CMIG4 | ND | 7,10% |
Helbor | HBOR3 | ND | 4,40% |
JHSF | JHSF3 | ND | 2,30% |
Metal Leve | LEVE3 | ND | 7,70% |
Redecard | RDCD3 | ND | 7,10% |
Telefônica | VIVT4 | ND | 8,60% |
Tractebel | TBLE3 | ND | 4,1% |
Empiricus
A carteira de dividendos da casa de análise independente Empiricus passou por uma desvalorização de 2,3% em maio. Para este mês, os analistas optaram por manter a carteira com posições mais realistas para enfrentar cenário de turbulências. “De pouco adianta sonhar com pregões melhores, indo contra a realidade”, avaliam.
Foram mantidos os papéis da Cemig, AES Tietê e Transmissão Paulista, pelo prognóstico de yield na casa de dois dígitos em 2012. E foram realizadas três mudanças: saíram os papéis da Comgás, que depois de ser comprada pela Cosan na semana passada não deve ter mais nenhum fato que impulsione os resultados a curto prazo, segundo os analistas; e entraram a Eternit e a Valid. A corretora avalia que a Eternit deve se beneficiar do aumento nos custos de construção, além da favorável exposição ao dólar pela exportação de telhas. E a Valid foi incluída por apresentar múltiplos atrativos e por ter um braço nos EUA, também se fortalecendo pela alta do dólar.
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Rico/ Octo Investimentos
O Rico, home broker da Octo, apresentou uma alta de 0,10% na carteria de dividendos de maio. A corretora retirou ações da CESP pelo mau desempenho no mês de maio e da Multiplus por ter atingido seu objetivo de curto prazo, após rompimento de topo histórico. Para junho, foram inseridas na carteira a Vale e da CPFL Energia.
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---|---|---|---|
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Grendene | GRND3 | ND | ND |
Tractebel | TBLE3 | ND | ND |
Vale | VALE5 | ND | ND |
Omar Camargo
O portfólio da Omar Camargo teve queda de 8,79% no mês passado. Não houve alterações entre as carteiras de maio e junho. A corretora apenas destaca o desempenho positivo da AES Tietê, que teve alta de 1,87%, pelo bom resultado no primeiro trimestre. E as performances negativas da Oi, que teve queda de 22,10%, por causa dos movimentos de realização de lucros, preocupações em relação ao leilão 4G e concorrência no segmento de telefonia móvel; e da Telefônica, que caiu 11,76%, também por conta desses últimos fatores.
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Santander
A corretora incluiu entre as sugestões do mês de junho as ações da Eletrobrás, pela garantia do pagamento de dividendos e pela melhora operacional da empresa no primeiro trimestre de 2012. A Telefônica foi retirada da carteira pelo temor de um alto gasto de concessão no leilão da rede 4G e por conta das declarações da sede da companhia na Espanha, sobre a possível restruturação societária, que pode listar ativos da America Latina ao invés de manter apenas a Telefônica Brasil.
Além das companhias do setor de energia e gás - Cemig, Eletrobrás e Comgás-, que têm demanda estável e apresentam retornos mais previsíveis, também fazem parte da carteira a Cielo por ser forte geradora de caixa e a Ultrapar, pelos bons resultados trimestrais, vindos da divisão de distribuição de combustíveis e pela boa governança corporativa, comprovada pela participação no Novo Mercado.
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XP Investimentos
A Carteira XP Dividendos encerrou com queda de 3,6% ante ao fraco desempeno do Ibovespa. A corretora não alterou a composição da carteira para o mês de junho, pois já havia realizado algumas mudanças nos últimos meses.
Os analistas destacam o desempenho diferencial da AES Tietê (GETI4), que em um mês de quedas generalizadas, valorizou-se 4,7%. Isto decorre dos resultados acima do esperado no primeiro trimestre e o dividendos, também contribuiu para o bom desempenho da ação.
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