Minhas Finanças

17 corretoras indicam as melhores ações para março

Empresas menos afetadas pela inflação, do setor de commodities ou com bons resultados em 2010 são as preferidas.

Commodities continuam em alta. Vale e Petrobras ainda são as campeãs de indicações. (Divulgação)

Commodities continuam em alta. Vale e Petrobras ainda são as campeãs de indicações. (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2011 às 16h15.

São Paulo - Fevereiro foi um mês de incertezas, mas que encerrou com ligeira recuperação do Ibovespa de 1,2%, depois da queda de 3,9% do mês anterior. O segundo mês do ano foi marcado pelos conflitos no mundo árabe com a queda da ditadura egípcia, afetando as cotações do petróleo e aumentando a aversão dos investidores estrangeiros ao risco. Para março, ficam os temores em torno de um maior contágio desses conflitos, da lenta recuperação econômica americana e da eficiência das medidas tomadas pelo governo chinês para tentar conter a inflação. Mas a pressão inflacionária doméstica também preocupa, e o aumento dos juros pode prejudicar os setores bancário, de consumo e de construção.

Nesse cenário, as corretoras buscam ações de empresas menos prejudicadas com a inflação, o setor de commodities e as companhias cujos resultados do quarto trimestre de 2010 sejam promissores. A Vale permanece como a preferida, com 14 indicações, e a Petrobras vem em seguida, com 12.

A carteira do Banif viu poucas alterações este mês, mas se tornou mais defensiva, frente à pressão inflacionária interna e às expectativas quanto à eficiência das medidas tomadas pelo governo para controlá-la. As recomendações focam em companhias cujas receitas são ajustadas segundo a inflação, visando uma carteira menos dependente de empresas ligadas ao crescimento do PIB e ao crédito. A única troca a dos papéis da Hering pelas da HRT, do setor de petróleo. De resto, foi apenas elevado o peso da Eletropaulo de 5% para 10%, e reduzido o da MRV de 10% para 5%.

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Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
AES Tietê GETI4 ND
Bradesco BBDC4 ND
Eletropaulo ELPL4 ND
HRT HRTP3 ND
Lojas Americanas LAME4 ND
Lojas Renner LREN3 ND
MRV MRVE3 ND
PDG Realty PDGR3 ND
Petrobras PETR4 ND
Telesp TLPP4 ND
Vale VALE5 ND

O relatório do BB Investimentos em março continua cauteloso. Internamente, há as preocupações com juros, inflação e a questão fiscal. Na frente externa, os temores de contágio dos conflitos na Líbia, as medidas do BC chinês para conter a inflação e a lenta recuperação americana motivaram uma maior aversão ao risco e a uma retirada de capital estrangeiro da Bovespa. Segundo o relatório, o retorno desse capital será fundamental para um desempenho favorável do Ibovespa, mas dependerá de um melhor humor externo. A carteira sofreu poucas modificações em relação ao mês anterior, com a substituição de EZTEC, Gafisa e Usiminas por Banrisul e Marcopolo.

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Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
Banrisul BRSR6 ND
BR Foods BRFS3 ND
CCR Rodovias CCRO3 ND
Drogasil DROG3 ND
Lojas Renner LREN3 ND
Marcopolo POMO4 ND
OGX OGXP3 ND
Petrobras PETR4 ND
Vale VALE5 ND
Vivo VIVO4 ND

Na carteira do Bradesco BBI houve poucas mudanças. O relatório intitula-se “Mantendo nossas principais metas, mas num cenário mais complexo”, caracterizado pelos conflitos no mundo árabe, um aperto que deve continuar na China e as tentativas de controle da inflação no Brasil. Após o bom resultado da Light em fevereiro, a corretora resolveu substituir seus papéis pelo de outra empresa do setor elétrico, a Tractebel. No lugar dos papéis da Brookfield foram acrescentadas as ações da OGX, com as perspectivas de um bom ano para a empresa, com novas descobertas e o início da produção.

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Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
Banco do Brasil BBAS3 40
Cetip CTIP3 30,8
DASA DASA3 28,2
Drogasil DROG3 18,43
Gol GOLL4 37
Localiza RENT3 33
OGX OGXP3 37,4
Pão de Açúcar PCAR5 83,8
Tractebel TBLE3 33,51
Vivo VIVO4 62,5

Na carteira do Citi, a PDG Realty se beneficia dos múltiplos atrativos do setor de construção e entra no lugar do Iguatemi que, de acordo com os analistas, deve apresentar resultados fracos no quarto trimestre de 2010, além de sofrer com um aumento de ações do setor negociadas na Bolsa. A inclusão da TIM foi motivada pelos múltiplos baixos aliados a bons resultados financeiros e operacionais, enquanto que a entrada da AmBev passa a conferir à carteira um perfil mais defensivo. Também foram retirados os papéis de Hypermarcas, Gol e Lojas Renner.

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Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
AmBev AMBV4 53,44
Banco do Brasil BBAS3 45
Gerdau GGBR4 32
Itaú Unibanco ITUB4 62,25
OGX OGXP3 26,63
PDG Realty PDGR3 13,4
Petrobras PETR4 36,53
TIM TCSL4 7,7
Tractebel TBLE3 34
Vale VALE5 60,12

Em março, Brookfield, Embraer e HRT Participações dão lugar a Gerdau e TIM na carteira do Credit Suisse. Também ocorreram substituições nos setores de energia elétrica e infraestrutura. As boas perspectivas de lucro e o risco minimizado de aquisições motivaram a entrada da Cemig no lugar da Energias do Brasil. A OHL Brasil, por sua vez, perdeu o lugar para a Santos Brasil, prestadora de serviços de infraestrutura portuária e logística que se beneficia das importações em alta.

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Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
Amil AMIL3 24
Banco do Brasil BBSA3 45
Banrisul BRSR6 25
Bradesco BBDC4 43
Braskem BRKM5 28
Cemig CMIG4 34
Cetip CTIP3 32
Gerdau GGBR4 31
Lojas Renner LREN3 72,5
MRV MRVE3 22
Petrobras PETR4 US$ 43,00
Santos Brasil STBP11 32
TIM TCSL4 6,3
Vale VALE5 US$ 47,00

A Fator Corretora fincou o pé na carteira de fevereiro e não realizou nenhuma modificação em seu portfólio bastante defensivo.

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Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
AmBev AMBV4 56,41
BM&FBovespa BVMF3 18
BR Foods BRFS3 33,6
Cemig CMIG4 33
Copel CPLE6 49
Gol GOLL4 37
Itaú Unibanco ITUB4 50,3
Light LIGT3 27
Lojas Americanas LAME4 23,69
PDG Realty PDGR3 16
Petrobras PETR4 34
Telemar TNLP3 50
TIM TCSL4 8
Vale VALE5 59
Vivo VIVO4 70

O peso maior da carteira da Geração Futuro este mês ficou com os bancos e com a Petrobras (12,5%), seguidos por Vale e Cemig (10%). Em março houve uma boa mexida na carteira. Saem os papéis da Comgás, Copasa, Ecorodovias e Marcopolo, que entraram em fevereiro, além das ações da AES Tietê. Os ativos do Pão de Açúcar e da fabricante de armas Taurus, que haviam sido retirados no mês passado, retornam à carteira. Entram também Grendene e Light.

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Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
Banco do Brasil BBAS3 ND
Cemig CMIG3 ND
CSN CSNA3 ND
Grendene GRND3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Light LIGT3 ND
Pão de Açúcar PCAR5 ND
Petrobras PETR4 ND
Randon RAPT4 ND
Taurus FJTA4 ND
Ultrapar UGPA4 ND
Vale VALE5 ND

O HSBC Global Research continuou com a mesma estratégia de fevereiro: pouca exposição ao mercado interno e foco maior nos setores de infraestrutura, commodities e aqueles cujo desempenho fica protegido da inflação, devido aos riscos da pressão inflacionária interna e à consequente expectativa de novas ações contracionistas. As mudanças na carteira foram modestas. As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) foram trocadas pelas preferenciais (PETR4). No setor energético, os papéis da Cemig foram substituídos pelos da Energias do Brasil, que devem se beneficiar, no curto prazo, dos resultados presumivelmente positivos a serem divulgados na primeira quinzena do mês.

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Empresa Ação Preço-alvo para dez de 2011 (R$)
AmBev AMBV4 ND
CCR Rodovias CCRO3 ND
Energias do Brasil ENBR3 ND
Gerdau GGBR4 ND
Odontoprev ODPV3 ND
OGX OGXP3 ND
Petrobras PETR4 ND
SLC Agrícola SLCE3 ND
Vale VALE5 ND

As perspectivas de alta na demanda e no preço do aço, devido aos fortes investimentos em infraestrutura no Brasil nos próximos anos, além da recuperação econômica americana levaram a Link Investimentos a acrescentar a Metalúrgica Gerdau à carteira este mês. A Vivo também entra após o resultado positivo do quarto trimestre de 2010 e o anúncio de dividendos acima do esperado. A companhia deve ainda se beneficiar com ganhos de sinergias ao ser incorporada pela Telefônica. Os novos papéis substituem os da Gol e os da Usiminas, ausentes em março.

Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
AES Tietê GETI4 27,8
AmBev AMBV4 54,2
BM&FBovespa BVMF3 17,2
CCR CCRO3 58
Cosan CSAN3 33
Itaú Unibanco ITUB4 54
Metalúrgica Gerdau GOAU4 37
OGX OGXP3 30,4
Vale VALE5 60
Vivo VIVO4 61

Em março, a Planner preferiu surfar nos bons resultados apresentados por algumas empresas em 2010 – caso da Vale e da Petrobras – ou previstos para o primeiro trimestre de 2011. Saem os papéis da Tractebel, Mills, Duratex e Banco do Brasil, e entram as ações de Totvs, Eletropaulo, Itaú Unibanco e Localiza.

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Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
AES Eletropaulo ELPL4 40,13
Cosan CSAN3 34,5
EZTEC EZTC3 17,5
Itaú Unibanco ITUB4 45,3
Localiza RENT3 34,1
Multiplan MULT3 40
OGX OGXP3 30,5
Petrobras PETR4 41
Totvs TOTS3 200
Vale VALE5 59,5
Vivo VIVO4 61

O Santander acredita em um desempenho superior do Ibovespa em março e espera que os temores com relação à inflação doméstica arrefeçam. Os analistas decidiram aumentar o peso nos setores de commodities, que apresentam forte aumento de preços, e adicionar dois setores defensivos em alto crescimento, saúde e telecomunicações, este último também reduzindo a exposição ao risco de inflação. Houve uma redução da exposição da carteira ao risco de medidas macroprudenciais, com a migração de grandes bancos para seguradoras, no setor financeiro. Com isso, entram os papéis da Sul América, Amil, EZTEC, MMX e Totvs, no lugar de GP Investments, Gafisa e Randon.

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Empresa Ação Preço-alvo para dez de 2011 (R$)
Amil AMIL3 23,5
BR Properties BRPR3 23,5
CBD PCAR5 88
CCR CCRO3 54
Duratex DTEX3 26
EZTEC EZTC3 24
Gerdau GGBR4 29
Gol GOLL4 38
Hering HGTX3 36
Itaú Unibanco ITUB4 50
Marcopolo POMO4 9
MMX MMXM3 12
MRV Engenharia MRVE3 22,5
OGX OGXP3 33
PDG Realty PDGR3 14,75
Petrobras PETR3 41,65
Sul America SULA11 22,7
Totvs TOTS3 225
Vale VALE5 62

A carteira moderada da SLW foca nas empresas do setor de energia elétrica. A corretora é uma das poucas que deixam de fora as comumente preferidas Petrobras e Vale.

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Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
AES Tietê GETI4  24,80
Ambev AMBV4  47,80
Coelce COCE5  32,53
Copel CPLE6  50,50
CSN CSNA3  38,32
Itaú Unibanco ITUB4 48,39
Souza Cruz CRUZ3  88,00
Telesp TLPP4  47,56
Tractebel TBLE3  29,82
Transmissão Paulista TRPL4  66,93

Na Socopa, as duas ações do setor de energia elétrica, Copel e Cesp, deram lugar à Cemig este mês. A forte recuperação do setor bancário motivou a inclusão também das ações do Banco do Brasil, a exemplo de outras corretoras.

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Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
Banco do Brasil BBAS3 40
Cemig CMIG4 42,5
OGX OGXP3 24,5
Petrobras PETR4 ND
Vale VALE5 61

A carteira da Souza Barros permaneceu praticamente intocada do mês passado para cá. Continuam sendo apenas cinco recomendações, e a única mudança foi a substituição da ação da Vale pela das Indústrias Romi, de máquinas industriais.

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Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
BR Malls BRML3 19,16
Cemig CMIG4 33,9
Ind. Romi ROMI3 15,8
Itaú Unibanco ITUB4 45,5
Vivo VIVO4 69

Nas recomendações da Spinelli, Cosan, Embraer e Localiza deram lugar a Lojas Americanas, ao Banco ABC Brasil e à empresa de logística ALL. A corretora considera interessante a tese de investimentos da companhia de varejo e espera que ela apresente um bom resultado para o quarto trimestre de 2010. Os bons resultados já divulgados pelo ABC Brasil também motivaram a entrada de seus papéis na carteira, embora o setor não deva apresentar desempenho tão forte quanto no ano passado, em função da desaceleração do crédito. No caso da ALL, resultados preliminares positivos para o quarto trimestre de 2010 mostram que a companhia já se recuperou do tombo após a crise de 2008.

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Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
ABC Brasil ABCB4 18,5
ALL ALLL3 19,29
Banrisul BRSR6 22,6
CCR Rodovias CCRO3 54,37
Fibria FIBR3 31,87
Gerdau GGBR4 30,14
Gol GOLL4 34,58
HRT Petróleo HRTP3 2.037,78
Lojas Americanas LAME4 19,56
Vale VALE5 64,92

As recomendações da Um Investimentos mantiveram-se inalteradas. Apesar da performance inferior ao Ibovespa em fevereiro – a primeira desde sua inauguração em 4 de outubro – a carteira foi mantida pela corretora, que alterou somente a alocação sugerida. O peso sobre as ações da Vale (VALE5) foi aumentado, após a divulgação de fortes resultados no balanço trimestral, assim como o dos papéis mais defensivos, como os da Cemig (CMIG4).

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Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
BR Foods BRFS3 32,4
Braskem BRKM5 24,5
Cemig CMIG4 36,7
Cosan CSAN3 33,2
Ecorodovias ECOR3 15,25
EZTEC EZTC3 19,5
Hypermarcas HYPE3 28,6
Petrobras PETR4 38
Usiminas USIM5 26,5
Vale VALE5 65

Confiantes nas perspectivas da empresa, os analistas da XP Investimentos insistem nos papéis da OGX, que viram recuperação no mês passado, e também nas ações da Vale Fertilizantes, por não acharem motivo que justifique a queda no seu preço em fevereiro. O cenário de aperto monetário interno e cortes de gastos governamentais levaram a corretora a tirar as ações da Brookefield para não ficar muito exposta no setor de construção, acrescentando, em seu lugar os ativos da Ultrapar, devido a seus ótimos resultados no quarto trimestre de 2010. No setor elétrico, a troca foi da AES Tietê pela Energias Brasil, já que, na visão da XP, essa empresa tem maior potencial de valorização e múltiplos mais atrativos.
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Empresa Ação Preço-alvo para dez. de 2011 (R$)
AmBev AMBV4 ND
Brasil Telecom BRTO4 ND
Energias Brasil ENBR3 ND
Gerdau GOAU4 ND
Itaúsa ITSA4 ND
OGX OGXP3 ND
Petrobras PETR3 ND
Ultrapar UGPA4 ND
Vale VALE3 ND
Vale Fertilizantes FFTL4 ND
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