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Warner Music lança IPO de US$1,8 bilhão na Nasdaq

Warner Music não está vendendo qualquer ação na oferta; operação é formada inteiramente de papéis detidos pelos atuais acionistas

Nasdaq: PO da companhia deveria ter ocorrido em março, mas a pandemia adiou os planos em meio à forte queda dos mercados (Daniel Barry/Getty Images)

Nasdaq: PO da companhia deveria ter ocorrido em março, mas a pandemia adiou os planos em meio à forte queda dos mercados (Daniel Barry/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 26 de maio de 2020 às 12h57.

Última atualização em 26 de maio de 2020 às 14h45.

A Warner Music anunciou nesta terça-feira que está buscando vender até 1,82 bilhão de dólares em ações em uma oferta pública inicial que potencialmente será o maior IPO em Nova York até agora em 2020, conforme a demanda por novas ações se recupera após a pandemia de Covid-19 ter colocado um freio em muitas operações.

A Warner Music, terceira maior gravadora do mundo e que possui artistas como Cardi B, Ed Sheeran e Bruno Mars, definiu faixa indicativa de preço de 23 a 26 dólares por ação na oferta que vai envolver 70 milhões de papéis. No topo da faixa indicativa, o IPO avaliará Warner Music em 13,26 bilhões de dólares.

A Warner Music, controlada pela Access Industries, do bilionário Len Blavatnik, não está vendendo qualquer ação na oferta. A operação é formada inteiramente de papéis detidos pelos atuais acionistas da gravadora, uma raridade em IPOs.

O IPO da companhia deveria ter ocorrido em março, mas a pandemia adiou os planos em meio à forte queda dos mercados.

O pessimismo, porém, parece estar dando sinais de reversão. Na semana passada, o site de comparação de seguros SelectQuote levantou 360 milhões de dólares em um IPO que ficou acima da faixa indicativa.

A Warner Music teve prejuízo líquido de 74 milhões de dólares no segundo trimestre fiscal encerrado em março ante lucro de 67 milhões no mesmo período do ano passado.

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