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Wall Street recua por sanções, mas resultados limitam queda

Ações norte-americanas recuavam nesta quinta-feira na esteira de novas sanções dos Estados Unidos e da União Europeia à Rússia


	Bolsa de Nova York: às 12h00, o indicador Dow Jones perdia 0,01 por cento, a 17.135 pontos
 (.REUTERS/Lucas Jackson)

Bolsa de Nova York: às 12h00, o indicador Dow Jones perdia 0,01 por cento, a 17.135 pontos (.REUTERS/Lucas Jackson)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 12h38.

Nova York - As ações norte-americanas recuavam nesta quinta-feira na esteira de novas sanções dos Estados Unidos e da União Europeia à Rússia, mas alguns resultados empresariais mais fortes do que o esperado ajudavam a limitar a queda.

Às 12h00 (horário de Brasília), o indicador Dow Jones perdia 0,01 por cento, a 17.135 pontos, enquanto o S&P 500 tinha desvalorização de 0,1 por cento, a 1.979 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq perdia 0,21 por cento, a 4.416 pontos.

As sanções dos EUA anunciadas na quarta-feira afetaram algumas das maiores empresas da Rússia enquanto as sanções da UE tinham como alvo companhias russas que ajudariam a desestabilizar a Ucrânia e bloquearão novos empréstimos à Rússia através de dois credores multilaterais.

Em relação à temporada de resultados, as ações do Morgan Stanley subiam 1 por cento após o lucro do banco no segundo trimestre ter mais do que dobrado, superando as previsões.

Já os papéis da Microsoft avançavam 1,7 por cento após a empresa ter dito que cortará até 18 mil empregos, ou cerca de 14 por cento de sua força de trabalho.

O UnitedHealth Group ganhava 3,5 por cento após a maior seguradora de saúde dos EUA ter divulgado receita maior do que o esperado e elevado sua projeção.

"O Morgan Stanley foi ótimo, o UnitedHealthcare foi ótimo.

Claramente nem todos estão indo bem mas no geral as principais empresas vieram melhor", disse a estrategista de investimento do Edward Jones, Kate Warne.

"Se fosse apenas as sanções russas e nada fosse positivo, você poderia ver facilmente as ações em queda muito maior uma vez que as pessoas se preocupam como o impacto e lembram que o resto mundo ainda é um lugar arriscado."

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