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Wall Street passa a cair por preocupações com China, Ucrânia

Ganhos vistos mais cedo por dados melhores do que o esperado de vendas no varejo e do mercado de trabalho dos Estados Unidos foram ofuscados


	Bolsa de Nova York: às 13h43, o índice Dow Jones caía 0,84 por cento, a 16.203 pontos, enquanto o S&P 500 tinha desvalorização de 0,73 por cento, a 1.854 pontos
 (Jin Lee/Bloomberg)

Bolsa de Nova York: às 13h43, o índice Dow Jones caía 0,84 por cento, a 16.203 pontos, enquanto o S&P 500 tinha desvalorização de 0,73 por cento, a 1.854 pontos (Jin Lee/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 15h04.

Nova York - As ações norte-americanas recuavam nesta quinta-feira, uma vez que os ganhos vistos mais cedo por dados melhores do que o esperado de vendas no varejo e do mercado de trabalho dos Estados Unidos foram ofuscados por preocupações com a Ucrânia e a saúde da economia da China.

Às 13h43 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,84 por cento, a 16.203 pontos, enquanto o S&P 500 tinha desvalorização de 0,73 por cento, a 1.854 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq perdia 0,96 por cento, a 4.281 pontos.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 9 mil, para 315 mil segundo dados ajustados sazonalmente, marcando nova mínima de três meses e melhor do que a expectativa. As vendas no varejo em fevereiro aumentaram 0,3 por cento, ante expectativa de 0,2 por cento e encerrando dois meses de queda, apesar dos dados de janeiro terem sido revisados para baixo.

Investidores têm descontando muitos números econômicos que ficaram aquém das expectativas recentemente, atribuindo a fraqueza ao forte inverno. A expectativa, evidenciada por dados econômicos como as vendas no varejo, é que a atividade econômica melhore conforme o clima esquente.

Já a economia da China desacelerou de forma marcante nos dois primeiros meses do ano, com o crescimento dos investimentos, vendas no varejo e produção industrial atingindo mínimas de vários anos.

E as tensões na Ucrânia continuam a aumentar. A chanceler alemã Angela Merkel alertou Moscou sobre os riscos de danos políticos e econômicos "pesados" se o governo russo se recusar a mudar o curso na Ucrânia, afirmando que líderes ocidentais estão prontos para adotar sanções contra a Rússia se necessário.

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