Wall Street: Dow Jones encerrou com alta de 0,39%, S&P 500 teve valorização de 0,67 % e Nasdaq registrou ganhos de 0,78%. (John Moore/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2013 às 19h10.
Nova York - As ações norte-americanas avançaram nesta quarta-feira, colocando fim à série de três sessões consecutivas de perdas, com o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, voltando a assegurar a investidores que continuará a dar suporte à economia.
Segundo dados preliminares, o indicador Dow Jones encerrou com alta de 0,39%, para 14.511 pontos, enquanto o S&P 500 teve valorização de 0,67 por cento, a 1.558 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq registrou ganhos de 0,78 por cento, a 3.254 pontos.
Papéis do setor imobiliário estiveram entre os de melhor desempenho, após a Lennar anunciar lucro no primeiro trimestre bem acima das expectativas de analistas, já que juros mais baixos e aluguéis mais caros impulsionaram as vendas de moradias.
O Dow Jones atingiu uma nova máxima histórica intradia, mas não estabeleceu novo recorde de fechamento. A visão de que o Fed vai manter as taxas de juros em mínimas recordes por anos ajudou a motivar o rali nas ações neste ano, além de sinais de fortalecimento na recuperação dos EUA.
Em seu comunicado, o Fed disse que vai manter seu programa de compra mensal de 85 bilhões de dólares em ativos, citando os níveis ainda altos de desemprego, mas afirmou que vai levar em conta o possível risco de suas medidas.
O comunicado e as declarações posteriores do chairman da instituição, Ben Bernanke, são feitos em um momento em que o mercado enfrenta temores oriundos do setor bancário do Chipre, a mais recente vítima da crise da dívida da zona do euro.
"É impressionante o que o fato de o Fed estar ao seu lado traz ao mercado. Realmente elimina muita incerteza", disse o diretor de gestão e vice-presidente de investimentos da LPL Financial, Burt White.
Líderes cipriotas debateram nesta quarta-feira como evitar um colapso fiscal um dia após o Parlamento rejeitar um imposto sobre depósitos bancários, proposto no fim de semana por autoridades da União Europeia.
Investidores temem que um colapso no sistema bancário cipriota aperte o crédito na Europa e torne-se mais um obstáculo no árduo caminho da região para fugir da crise econômica.