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Wall Street derrete em abertura histórica para os mercados financeiros

Índice Dow Jones cai 2%, enquanto Nasdaq 100 despenca 3,3% e S&P 500 recua 2,1%

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 10h42.

São Paulo – As bolsas Wall Street iniciaram a primeira sessão após o rebaixamento da nota de crédito do país em forte queda. Logo na abertura, o índice Dow Jones, o mais acompanhado do país, recua 2%, para 11.217 pontos. O S&P 500 cai 2,1%, aos 1.174 pontos e o Nasdaq 100 despenca 3,3%, para 2.450 pontos.

Na Ásia, a bolsa de Tóquio terminou o dia em queda de 2,2%. Na Europa, os principais mercados da região também tombam. O DAX 30, da bolsa de Frankfurt, cai 2,45%. Em Paris, o CAC 40 recua 2,42% e, em Londres, o FTSE 100 se desvaloriza em 2,08%.

No Brasil, o Índice Bovespa opera em forte queda de 4,12%, aos 50.766 pontos.

O Banco Central Europeu (BCE) sinalizou ontem que está pronto para comprar títulos dos membros da Zona do Euro para garantir a estabilidade da região e “restaurar uma melhora transmissão das nossas decisões de política monetária”.

“AA+”

A Standard & Poor's rebaixou, na sexta-feira, o rating americano de AAA para AA+, com perspectiva negativa. A agência mostrou preocupação com o ambiente político após as discussões no Congresso que quase levaram o país a dar calote em sua dívida.

Os partidos republicano e democrata deixaram para o último dia a aprovação do aumento do limite de endividamento do país, que foi elevado em 2,1 trilhões de dólares. O Congresso ainda anunciou cortes de gastos no valor de 2,4 trilhões de dólares. O estrago político, contudo, já estava feito.

Para as agências Moody's e Fitch, os EUA continuam com a melhor classificação possível da dívida. Segundo a S&P, o plano de consolidação fiscal não atinge o que seria necessário para estabilizar a dinâmica da dívida no médio prazo.

“O rebaixamento reflete a nossa opinião de que a efetividade, estabilidade e previsibilidade da formação de políticas e das instituições políticas americanas se enfraqueceram em um momento de desafios econômicos e fiscais para um degrau além do que visionamos”, mostra o comunicado publicado na sexta-feira.

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