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Wall Street cai com dados fracos de auxílio-desemprego

Dados levaram investidores a dar continuidade ao movimento recente de realização lucros


	Bolsas: às 11h31, Dow Jones caía 0,33%, a 17.012 pontos, enquanto o S&P 500 tinha baixa de 0,32%, a 1.989 pontos
 (.REUTERS/Lucas Jackson)

Bolsas: às 11h31, Dow Jones caía 0,33%, a 17.012 pontos, enquanto o S&P 500 tinha baixa de 0,32%, a 1.989 pontos (.REUTERS/Lucas Jackson)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 12h16.

Nova York - As ações norte-americanas recuavam nesta quinta-feira, com dados fracos sobre auxílio-desemprego levando investidores a dar continuidade ao movimento recente de realização lucros, após repetidos recordes.

Às 11h31 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,33 por cento, a 17.012 pontos, enquanto o índice Standard & Poor's 500 tinha baixa de 0,32 por cento, a 1.989 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,33 por cento, a 4.571 pontos.

As ações de energia continuavam demonstrando fraqueza , recuando 0,63 por cento. O índice setorial acumula queda de 4,6 por cento desde o início do mês, em meio à queda de 4,9 por cento dos preços do petróleo.

Wall Street vem recuando recentemente, com o S&P 500 caminhando à sexta queda nas últimas oito sessões. Embora o índice esteja menos de 1 por cento abaixo do fechamento recorde de sexta-feira, investidores têm encontrado poucos motivos para comprar nos níveis atuais.

O S&P fechou abaixo de sua média móvel de 14 dias pela segunda sessão consecutiva na quarta-feira, em um sinal de enfraquecimento do ímpeto de curto prazo.

Mesmo assim, muitos analistas consideram intacta a tendência de alta de longo prazo. Além de se manter perto de recordes, o S&P não sofre um recuo prolongado há meses, com investidores usando fortes quedas no mercado como oportunidades de compra.

"Fundamentalmente, os lucros, dividendos e comércio global estão em máximas históricas, então o mercado deve continuar sua tendência no prazo mais longo para cima", disse o vice-presidente de Investimentos da Exencial Wealth Advisors, Tim Courtney.

"A única coisa preocupando os mercados é o momento da elevação das taxas de juros, mas, com os dados fracos de emprego, o Fed tem cobertura para adiar isso até o ano que vem".

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