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Volume diário negociado em fundos imobiliários cresce 700%

Os números são de um levantamento feito pela consultoria Economatica e incluem apenas fundos que tiveram pelo menos um negócio nos últimos 12 meses


	Imóveis: em 12 meses, o número de fundos ativos registrados passou de 63 para os atuais 98, ou seja, um crescimento de 55,5%
 (Germano Lüders/EXAME)

Imóveis: em 12 meses, o número de fundos ativos registrados passou de 63 para os atuais 98, ou seja, um crescimento de 55,5% (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 15h15.

São Paulo - O volume diário negociado em bolsa de cotas de fundos imobiliários passou de R$ 3,35 milhões em janeiro de 2012 para R$ 26,9 milhões em janeiro deste ano (até dia 28), o que significa um crescimento de mais de 700% em 12 meses.

Os números são de um levantamento feito pela consultoria Economatica e incluem apenas fundos que tiveram pelo menos um negócio nos últimos 12 meses (98 fundos, de um total de 105 registrados no mercado brasileiro).

Além disso, em 12 meses, o número de fundos ativos registrados passou de 63 para os atuais 98, ou seja, um crescimento de 55,5%.
Em 2012, a procura pelos fundos imobiliários como alternativa de investimento para fugir dos rendimentos magros da caderneta de poupança aumentou consideravelmente. Essas aplicações atraíram os investidores por terem lastro em ativos reais e por serem isentos de imposto de renda em seus rendimentos, entre outras razões.

Dentre os muitos lançamentos, pelo menos três despertaram forte interesse dos investidores. Em novembro, a Caixa Econômica Federal lançou o fundo Agências Caixa, que captou R$ 405 milhões durante o período de oferta pública primária. O preço das cotas desse fundo subiram 9% no dia da estreia em bolsa.

Em dezembro, outras duas ofertas entraram no radar dos investidores e surpreenderam as expectativas. O fundo imobiliário Santander Agências atraiu, em sua oferta pública primária, 10.110 investidores pessoas físicas, que levaram 2.500.485 cotas. O valor financeiro atingiu R$ 401 milhões, quase R$ 100 milhões a mais que os R$ 305 milhões previstos. Na estreia em bolsa, as cotas subiram 5%.


Uma semana antes, o Banco do Brasil havia lançado o BB Progressivo, que atraiu 46.373 pessoas e levantou R$ 1,592 bilhão no período de oferta. Tanta procura resultou em um corte de 90% nos pedidos do varejo, que ficou só com 10% do que solicitou. Na estreia em bolsa, as cotas dispararam, fechando o pregão com alta de quase 19%. Segundo a Economatica, esse fundo concentra, atualmente, 30,8% do volume total negociado por todos os fundos imobiliários.

Segundo a Economatica, entre os fundos imobiliários com volume médio diário de negociação acima de R$ 100 mil, os que tiveram o melhor desempenho em termos de variação de suas cotas no mercado em janeiro, até o dia 28, foram:

Fundo Administrador Código Retorno em 2013
CSHG Recebíveis Imobiliários Credit Suisse Hedging-Griffo HGCR11 6,84%
Fundo Imobiliário Presidente Vargas Latour Capital PRSV11 5,89%
Agências Caixa Caixa Econômica Federal AGCX11 5,65%
BC Fundo de Fundos de Investimentos Imobiliários BTG Pactual BCFF11B 4,84%
Fundo imobiliário CSHG Brasil Shopping Credit Suisse Hedging-Griffo HGBS11 4,76%
BB Progressivo II Banco do Brasil BBPO11 4,74%
BB Votorantim JHSF Cidade Jardim Continental Tower Votorantim Asset Management BBVJ11 4,36%
Rio Bravo Crédito Imobiliário II Rio Bravo RBVO11 3,99%
AESAPAR Fundo de Investimento Imobiliário Citibank DTVM AEFI11 3,83%
Fundo imobiliário Maxi Renda Citibank DTVM MXRF11 3,31%
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