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Volatilidade do mercado levanta lucro de Cetip e BM&FBovespa

Analistas afirmam que volumes de negócios com títulos ligados a juros, câmbio e derivativos e a turbulência no mercado acionário reforçaram a BM&FBovespa

Volumes robustos de negócios com títulos ligados a juros, câmbio e derivativos e a turbulência no mercado acionário reforçaram a BM&FBovespa (Marcos Issa/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2015 às 08h34.

SÃO PAULO - A volatilidade do mercado de capitais provavelmente impulsionou os lucros da BM&FBovesp a e da Cetip no segundo trimestre, mas as tendências para o volume de transações e demanda por serviços mostraram sinais mistos, mostrou uma pesquisa da Reuters nesta quinta-feira.

Volumes robustos de negócios com títulos ligados a juros, câmbio e derivativos, e a turbulência no mercado acionário reforçaram os ganhos da BM&FBovespa, disseram analistas.

Para a câmara de compensação Cetip, maiores registros de títulos e atividade de custódia compensaram a fracas atividade na sua área ligada a financiamento de veículos.

Com a recessão mais acentuada do Brasil em 25 anos a caminho, a Cetip parece mais exposta à menor procura de crédito e menos uso de instrumentos de renda fixa. A maior depositária de títulos da América Latina divulga seus resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira após o fechamento da bolsa.

A BM&FBovespa apresenta os seus na noite de 13 de agosto.

O lucro líquido na Cetip deve ter subido 19,9 por cento na comparação anual, mas com queda de 1,2 por cento, em uma base trimestral, a 119 milhões de reais, pela média de seis previsões.

Segundo a pesquisa, a receita líquida subiu fortalecida por receitas de custódia resilientes, compensando as fracas vendas de automóveis e algumas mudanças no registo de contratos na unidade de gravames. As despesas aumentaram levemente, pesando sobre o Ebitda, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês).

No caso da BM&FBovespa, a incerteza política impulsionou os negócios com derivativos. A empresa provavelmente lucrou 309 milhões de reais no trimestre, aumento de 23,5 por cento na comparação anual, segundo a pesquisa.

A receita líquida subiu 14,3 por cento, enquanto o Ebitda avançou 26,4 por cento. As despesas administrativas ficaram dentro do previsto, enquanto as receitas financeiras subiram na esteira das taxas de juro mais elevadas, disse a pesquisa.

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SÃO PAULO - A volatilidade do mercado de capitais provavelmente impulsionou os lucros da BM&FBovesp a e da Cetip no segundo trimestre, mas as tendências para o volume de transações e demanda por serviços mostraram sinais mistos, mostrou uma pesquisa da Reuters nesta quinta-feira.

Volumes robustos de negócios com títulos ligados a juros, câmbio e derivativos, e a turbulência no mercado acionário reforçaram os ganhos da BM&FBovespa, disseram analistas.

Para a câmara de compensação Cetip, maiores registros de títulos e atividade de custódia compensaram a fracas atividade na sua área ligada a financiamento de veículos.

Com a recessão mais acentuada do Brasil em 25 anos a caminho, a Cetip parece mais exposta à menor procura de crédito e menos uso de instrumentos de renda fixa. A maior depositária de títulos da América Latina divulga seus resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira após o fechamento da bolsa.

A BM&FBovespa apresenta os seus na noite de 13 de agosto.

O lucro líquido na Cetip deve ter subido 19,9 por cento na comparação anual, mas com queda de 1,2 por cento, em uma base trimestral, a 119 milhões de reais, pela média de seis previsões.

Segundo a pesquisa, a receita líquida subiu fortalecida por receitas de custódia resilientes, compensando as fracas vendas de automóveis e algumas mudanças no registo de contratos na unidade de gravames. As despesas aumentaram levemente, pesando sobre o Ebitda, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês).

No caso da BM&FBovespa, a incerteza política impulsionou os negócios com derivativos. A empresa provavelmente lucrou 309 milhões de reais no trimestre, aumento de 23,5 por cento na comparação anual, segundo a pesquisa.

A receita líquida subiu 14,3 por cento, enquanto o Ebitda avançou 26,4 por cento. As despesas administrativas ficaram dentro do previsto, enquanto as receitas financeiras subiram na esteira das taxas de juro mais elevadas, disse a pesquisa.

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