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Vale sustenta índice no azul; bancos e Petrobras pesam

Espremido entre a influência positiva das ações de empresas ligadas a metais, sob a batuta da blue chip Vale, e a fraqueza de Petrobras e do setor bancário, o principal índice da Bovespa sustentava-se em alta nesta terça-feira.

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2010 às 12h04.

São Paulo - Espremido entre a influência positiva das ações de empresas ligadas a metais, sob a batuta da blue chip Vale, e a fraqueza de Petrobras e do setor bancário, o principal índice da Bovespa sustentava-se em alta nesta terça-feira. Às 10h22, o Ibovespa marcava valorização de 0,5 por cento, aos 69.408 pontos. O giro financeiro da sessão era de 1,6 bilhão de reais.

"O que está dando alguma sustentação ao mercado é o bom desempenho da Vale, por causa da expectativa de reajuste do minério de ferro", disse Renato Tavares, assessor de investimentos da InTrader. O papel preferencial da mineradora subia 2,9 por cento, a 48,71 reais, enquanto sua ação ordinária evoluía 4 por cento, a 56,05 reais.

A expectativa em torno do reajuste que a companhia negocia com siderúrgicas chinesas ganhou força nesta manhã, após uma reportagem do jornal Valor Econômico afirmar que a Vale comunicou a clientes a adoção de um novo sistema de preços para o minério de ferro, com alta de mais de 100 por cento que entra em vigorar no segundo trimestre.

Esse movimento puxava consigo os papéis de fabricantes de aço. Em destaque, Companhia Siderúrgica Nacional crescia 3 por cento, a 68,13 reais. MMX era elevada em 2,4 por cento, a 13,43 reais.

Do lado contrário, aparecia o setor financeiro, mesmo após o Banco Central informar que o crédito do sistema financeiro no país cresceu 0,8 por cento e que a inadimplência recuou de 5,5 por cento para 5,3 por cento, de janeiro para fevereiro.
Itaú Unibanco recuava 1,4 por cento, a 37,09 reais. Bradesco retrocedia 1,1 por cento, a 31,25 reais.

Do mesmo lado, o papel preferencial da Petrobras, perdia 0,2 por cento, a 36,16 reais. A estatal informou na segunda-feira à noite que sua produção de petróleo no Brasil atingiu 1,987 milhão de barris diários em média em fevereiro, 0,8 por cento maior que um mês antes.

Ainda, Copel caía 1,4 por cento, a 37,12 reais. A elétrica paranaense reportou na véspera que teve lucro líquido de 180 milhões de reais no quarto trimestre, estável em relação aos 179,7 milhões de reais do mesmo período do ano anterior.

"O Ebitda (geração de caixa) foi responsável pela frustração, ficando abaixo de nossas estimativas e do nível atingido no mesmo período de 2008", disse a corretora Socopa, em relatório.

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