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Vale recua quase 5% para mínima em um mês com receios sobre economia

Preocupação com crescimento global e o efeito de uma desaceleração da demanda por commodities também afetaram queda dos papéis da mineradora

Vale: papéis da mineradora apresentaram recuo nesta quarta (Ricardo Moraes/Reuters)

Vale: papéis da mineradora apresentaram recuo nesta quarta (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 2 de outubro de 2019 às 15h37.

Última atualização em 2 de outubro de 2019 às 15h38.

As ações da Vale desabavam quase 5% na tarde desta quarta-feira, 2, tocando mínima intradia em cerca de um mês, em meio ao ambiente externo desfavorável, com preocupações sobre o ritmo de crescimento global e o efeito de uma desaceleração mais forte da atividade na demanda por commodities.

Por volta das 15:00, os papéis da mineradora caíam 4,82%, a 45,41 reais, tendo tocado 45,31 reais no pior momento da sessão, liderando as perdas do Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, que caía 2,9%.

No ano, as ações da Vale acumulam desvalorização de cerca de 11%, enquanto o Ibovespa sobe quase 15%.

O desempenho das ações da Vale seguia as perdas fortes já registradas por papéis de mineradoras na Europa --Rio Tinto fechou em queda de 4,65% e BHP caiu 4% na bolsa de Londres nesta sessão. O índice europeu de ações de empresas de recursos básicos, entre elas mineradoras, caiu 3,22%.

Também no radar está o risco de um novo embate comercial transatlântico, desta vez entre Estados Unidos e União Europeia, após a Organização Mundial do Comércio (OMC) autorizar os EUA a imporem tarifas sobre 7,5 bilhões de dólares em produtos europeus, em disputa envolvendo subsídios à Airbus.

Investidores ainda se mostram receosos com as negociações tarifárias entre EUA e China, que têm adicionado volatilidade aos mercados globais e endossado preocupações com uma desaceleração profunda da economia mundial, com dados de ambos os países já mostrando sinais de impacto da disputa.

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