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Vale Fertilizantes: IPO pode ser reavaliado no futuro

Investimentos já programados podem ser cumpridos com o caixa da empresa

Aportes para o segmento de fertilizantes da Vale devem chegar a US$ 2,5 bilhões (Rogério Montenegro/EXAME)

Aportes para o segmento de fertilizantes da Vale devem chegar a US$ 2,5 bilhões (Rogério Montenegro/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 16h29.

São Paulo - Os planos da mineradora Vale de fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de sua subsidiária de fertilizantes poderão ser reavaliados futuramente, afirmou à Agência Estado o diretor da Vale Fertilizantes, Mario Alves Barbosa. Segundo o executivo, a Vale realizou estudos sobre a possibilidade de IPO, mas se chegou a conclusão de que "os projetos em andamento não seriam bem precificados".

Mesmo sem o IPO, o diretor da Vale Fertilizantes disse que os investimentos programados serão cumpridos utilizando o caixa da companhia. Para este ano, a Vale projetou aportes de US$ 2,5 bilhões para o segmento de fertilizantes.

No entanto, para a produção estimada pela companhia de 800 mil toneladas de potássio para este ano, Barbosa afirmou que o volume ao fim do ano deverá ficar um pouco abaixo do esperado, com uma queda aproximada de 5% a 8%, ficando dessa forma entre 736 mil toneladas e 760 mil toneladas. Para 2015, por outro lado, o executivo disse que a estimativa de 3,4 milhões de toneladas está mantida.

Para cumprir esse cronograma, o diretor da Vale Fertilizantes lembrou que no fim de 2014 está programada para ter início a produção de potássio na Argentina, no projeto Rio Colorado, em Mendoza. Esse projeto passou por um revés no mês passado quando governo da província argentina suspendeu sua autorização, acusando a Vale de não ter cumprido exigências do governo, como a contratação de mão de obra local. Na semana passada, a província autorizou a retomada da obra.

O diretor da Vale destacou ainda que as metas de crescimento da companhia serão cumpridas organicamente, mas que "oportunidades de aquisições serão analisadas". No entanto, Barbosa disse que, nesse momento, não estuda nenhuma aquisição.

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