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Vale e Cesp protegem índice Bovespa contra influência de NY

O papel da mineradora sobe 0,9%. A ação da empresa de energia tem alta de 6,2%

"O Ibovespa não acompanha lá fora porque Vale está firme", afirmou o operador de renda variável Rafael Dornaus, da Hencorp (Divulgação/Vale)

"O Ibovespa não acompanha lá fora porque Vale está firme", afirmou o operador de renda variável Rafael Dornaus, da Hencorp (Divulgação/Vale)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2011 às 12h55.

São Paulo - A Bovespa operava volatilidade nesta sexta-feira, com o movimento negativo dos mercados externos, sendo parcialmente compensado pelo comportamento positivo de Vale e Cesp .

Às 13h32, o Ibovespa tinha alta mínima de 0,01 por cento, a 58.202 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,1 bilhões de reais.

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, caía 1,36 por cento, enquanto o índice europeu FTEurofirst perdia 1,2 por cento.

"O Ibovespa não acompanha lá fora porque Vale está firme. De resto, os papéis seguem um movimento normal com um pouco de realização", afirmou o operador de renda variável Rafael Dornaus, da Hencorp. O papel da mineradora subia 0,9 por cento, a 42,08 reais.

"Cesp também influencia. É o segundo papel que mais contribui (para impedir uma queda mais forte do índice), sendo que o primeiro é a Vale", completou o operador.

A ação da empresa de energia subia 6,2 por cento, a 31,58 reais, após a notícia de que o parecer da presidente Dilma Rousseff sobre concessões do setor elétrico que vencem em 2015 deve sair em 30 dias. Ele lembrou que o dado do mercado de trabalho nos Estados Unidos veio misto, mas que a falta de acordo entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o G20 pesa nos mercados.

A economia norte-americana gerou 80 mil postos de trabalho, sendo que a expectativa era de 95 mil. Porém, os números de agosto e setembro foram revisados para mostrar criação de 102 mil vagas a mais do que o estimado inicialmente.

Na Europa, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que o G20 está analisando como impulsionar o fundo de resgate EFSF via FMI. No entando, a diretora-gerente da entidade, Christine Lagarde, afirmou que o FMI financia países e não entidades.

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