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Da Redação
Publicado em 9 de março de 2011 às 14h55.
São Paulo - A queda das ações da Vale mantinha o principal índice acionário brasileiro em baixa nesta Quarta-feira de Cinzas, em meio a ajustes após o Carnaval.
Às 14h41, o Ibovespa <.BVSP> caía 0,41 por cento, a 67.731 pontos. O giro do pregão era de 1,56 bilhão de reais.
O índice Standard & Poor's 500 <.SPX> da bolsa de Nova York recuava 0,12 por cento, afetado pelo temor com a crise na Líbia e os problemas de dívida na Europa.
As ações preferenciais da Vale caíam 2,3 por cento, a 47,92 reais, após o jornal Folha de S. Paulo publicar que o governo cobra da empresa uma dívida de quase 4 bilhões de reais em royalties de minério de ferro.
A ação ordinária caía 2,86 por cento, a 54,06 reais, e a ação da Bradespar , braço de participações do Bradesco e importante acionista da Vale, caía 2,86 por cento, a 42,05 reais.
"Hoje vai pesar um pouco, para quem não conhece (o tema) assusta", disse Pedro Galdi, analista da SLW Corretora. Ele ponderou, no entanto, que o assunto não deve impor grandes perdas à ação da Vale no futuro.
A mesma opinião era compartilhada pelo Barclays.
"Acreditamos ser improvável haver grandes consequências. O cenário mais provável é uma solução negociada entre a Vale e o governo federal", afirmou o banco em relatório.
A principal alta do Ibovespa era das ações de empresas de cartões de crédito, como Redecard , com ganho de 2,82 por cento, a 22,62 reais, e Cielo , com alta de 2,69 por cento, a 13,73 reais.
As ações preferenciais da Petrobras caíam 1,24 por cento, a 28,72 reais. O petróleo tem se mantido volátil nos últimos dias com a crise da Líbia, mas operava praticamente estável nesta quarta-feira, a 105 dólares em Nova York .
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estuda elevar a oferta da commodity.