Treasuries e dólar sustentam juros na abertura
O avanço é mais acentuado entre as taxas de longo prazo, justamente as mais sensíveis às oscilações dos Treasuries e da moeda dos EUA
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2013 às 11h16.
São Paulo - Os juros futuros iniciaram a segunda-feira, 5, em alta, acompanhando os juros dos títulos do Tesouro norte-americano e o dólar ante o real. O avanço é mais acentuado entre as taxas de longo prazo, justamente as mais sensíveis às oscilações dos Treasuries e da moeda dos EUA. A agenda doméstica fraca reduz o volume de negócios.
Às 10h25, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 apontava 8,92%, de 8,90% no ajuste da sexta-feira, 2, com apenas 3.250 contratos negociados.
O contrato com vencimento em janeiro de 2015 indicava 9,78%, de 9,72% na sexta-feira. O DI para janeiro de 2017 apontava 10,94%, de 10,85%. O juro da T-note de dez anos estava em 2,629% (2,607% no fim da tarde de sexta-feira) e o dólar à vista no balcão valia R$ 2,298, em alta de 0,83%.
Além dos Treasuries e do dólar, profissionais de renda fixa disseram que as taxas futuras eram pressionadas para cima pela elevação das estimativas do mercado financeiro para a inflação oficial 12 meses à frente. Essa expectativa, incluída no boletim Focus, do Banco Central, passou de 5,83% para 5,93%.
A pesquisa do BC, divulgada mais cedo, revelou ainda que a mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 se manteve em 5,75%. Em 2014, caiu de 5,88% para 5,87%.
Quanto à Selic, as expectativas se mantiveram em 9,25% ao ano no fim de 2013 e de 2014. Os analistas também mantiveram a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem, em 2,60%, porém, revisaram em baixa a estimativa para este ano, de 2,28% para 2,24%.
Nesta manhã, os investidores avaliam ainda afirmação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que "o governo jamais deixará a inflação sair do controle, mesmo que isso signifique reduzir a taxa de crescimento". Em entrevista à revista Veja, Mantega comemorou o fato de os dados mais recentes mostrarem que a inflação brasileira já está recuando para um patamar "mais confortável".
São Paulo - Os juros futuros iniciaram a segunda-feira, 5, em alta, acompanhando os juros dos títulos do Tesouro norte-americano e o dólar ante o real. O avanço é mais acentuado entre as taxas de longo prazo, justamente as mais sensíveis às oscilações dos Treasuries e da moeda dos EUA. A agenda doméstica fraca reduz o volume de negócios.
Às 10h25, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 apontava 8,92%, de 8,90% no ajuste da sexta-feira, 2, com apenas 3.250 contratos negociados.
O contrato com vencimento em janeiro de 2015 indicava 9,78%, de 9,72% na sexta-feira. O DI para janeiro de 2017 apontava 10,94%, de 10,85%. O juro da T-note de dez anos estava em 2,629% (2,607% no fim da tarde de sexta-feira) e o dólar à vista no balcão valia R$ 2,298, em alta de 0,83%.
Além dos Treasuries e do dólar, profissionais de renda fixa disseram que as taxas futuras eram pressionadas para cima pela elevação das estimativas do mercado financeiro para a inflação oficial 12 meses à frente. Essa expectativa, incluída no boletim Focus, do Banco Central, passou de 5,83% para 5,93%.
A pesquisa do BC, divulgada mais cedo, revelou ainda que a mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 se manteve em 5,75%. Em 2014, caiu de 5,88% para 5,87%.
Quanto à Selic, as expectativas se mantiveram em 9,25% ao ano no fim de 2013 e de 2014. Os analistas também mantiveram a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem, em 2,60%, porém, revisaram em baixa a estimativa para este ano, de 2,28% para 2,24%.
Nesta manhã, os investidores avaliam ainda afirmação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que "o governo jamais deixará a inflação sair do controle, mesmo que isso signifique reduzir a taxa de crescimento". Em entrevista à revista Veja, Mantega comemorou o fato de os dados mais recentes mostrarem que a inflação brasileira já está recuando para um patamar "mais confortável".