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Treasuries e dólar sustentam juros na abertura

O avanço é mais acentuado entre as taxas de longo prazo, justamente as mais sensíveis às oscilações dos Treasuries e da moeda dos EUA

Bovespa: A ação da construtora PDG Realty era a maior influência positiva, com ganho de 6,67 %, a 2,88 reais, seguida pela Gafisa, com alta de 4,73 %, a 4,21 reais. Entre as elétricas, a Cemig subia 3,42 %, a 24,21 reais, e a Cesp tinha ganho de 9,61 %, a 22,25 reais. (REUTERS/Nacho Doce)
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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 11h16.

São Paulo - Os juros futuros iniciaram a segunda-feira, 5, em alta, acompanhando os juros dos títulos do Tesouro norte-americano e o dólar ante o real. O avanço é mais acentuado entre as taxas de longo prazo, justamente as mais sensíveis às oscilações dos Treasuries e da moeda dos EUA. A agenda doméstica fraca reduz o volume de negócios.

Às 10h25, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 apontava 8,92%, de 8,90% no ajuste da sexta-feira, 2, com apenas 3.250 contratos negociados.

O contrato com vencimento em janeiro de 2015 indicava 9,78%, de 9,72% na sexta-feira. O DI para janeiro de 2017 apontava 10,94%, de 10,85%. O juro da T-note de dez anos estava em 2,629% (2,607% no fim da tarde de sexta-feira) e o dólar à vista no balcão valia R$ 2,298, em alta de 0,83%.

Além dos Treasuries e do dólar, profissionais de renda fixa disseram que as taxas futuras eram pressionadas para cima pela elevação das estimativas do mercado financeiro para a inflação oficial 12 meses à frente. Essa expectativa, incluída no boletim Focus, do Banco Central, passou de 5,83% para 5,93%.

A pesquisa do BC, divulgada mais cedo, revelou ainda que a mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 se manteve em 5,75%. Em 2014, caiu de 5,88% para 5,87%.

Quanto à Selic, as expectativas se mantiveram em 9,25% ao ano no fim de 2013 e de 2014. Os analistas também mantiveram a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem, em 2,60%, porém, revisaram em baixa a estimativa para este ano, de 2,28% para 2,24%.

Nesta manhã, os investidores avaliam ainda afirmação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que "o governo jamais deixará a inflação sair do controle, mesmo que isso signifique reduzir a taxa de crescimento". Em entrevista à revista Veja, Mantega comemorou o fato de os dados mais recentes mostrarem que a inflação brasileira já está recuando para um patamar "mais confortável".

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São Paulo - Os juros futuros iniciaram a segunda-feira, 5, em alta, acompanhando os juros dos títulos do Tesouro norte-americano e o dólar ante o real. O avanço é mais acentuado entre as taxas de longo prazo, justamente as mais sensíveis às oscilações dos Treasuries e da moeda dos EUA. A agenda doméstica fraca reduz o volume de negócios.

Às 10h25, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 apontava 8,92%, de 8,90% no ajuste da sexta-feira, 2, com apenas 3.250 contratos negociados.

O contrato com vencimento em janeiro de 2015 indicava 9,78%, de 9,72% na sexta-feira. O DI para janeiro de 2017 apontava 10,94%, de 10,85%. O juro da T-note de dez anos estava em 2,629% (2,607% no fim da tarde de sexta-feira) e o dólar à vista no balcão valia R$ 2,298, em alta de 0,83%.

Além dos Treasuries e do dólar, profissionais de renda fixa disseram que as taxas futuras eram pressionadas para cima pela elevação das estimativas do mercado financeiro para a inflação oficial 12 meses à frente. Essa expectativa, incluída no boletim Focus, do Banco Central, passou de 5,83% para 5,93%.

A pesquisa do BC, divulgada mais cedo, revelou ainda que a mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 se manteve em 5,75%. Em 2014, caiu de 5,88% para 5,87%.

Quanto à Selic, as expectativas se mantiveram em 9,25% ao ano no fim de 2013 e de 2014. Os analistas também mantiveram a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem, em 2,60%, porém, revisaram em baixa a estimativa para este ano, de 2,28% para 2,24%.

Nesta manhã, os investidores avaliam ainda afirmação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que "o governo jamais deixará a inflação sair do controle, mesmo que isso signifique reduzir a taxa de crescimento". Em entrevista à revista Veja, Mantega comemorou o fato de os dados mais recentes mostrarem que a inflação brasileira já está recuando para um patamar "mais confortável".

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