Título da dívida portuguesa bate outro máximo
Papéis com vencimento a cinco anos alcançaram juros de 10,3%
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2011 às 08h28.
Lisboa - A dívida soberana de Portugal voltou a ser cotada nesta quinta-feira em máximos históricos apesar de sua solicitação de ajuda financeira há uma semana e alcançou juros de 10,3% a cinco anos e de 8,7% a dez anos.
Desde que a pressão sobre as obrigações do país afrouxou ligeiramente na quarta-feira passada - quando já se especulava que a solicitação de resgate era iminente -, os mercados não voltaram a dar trégua a Portugal, o que disparou o diferencial com os bônus alemães para cinco anos, superior a 760 pontos-base, e a dez anos, que alcançou 537 pontos-base.
A solicitação de ajuda externa era vista pela maioria dos analistas como a única solução para frear a imparável escalada dos juros que penalizam a dívida portuguesa há seis meses, alívio que no entanto não aconteceu até o momento.
Enquanto a pressão sobre o país sobe, uma equipe técnica da Comissão Europeia (CE), do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), composto por cerca de 20 pessoas, analisa estes dias em Lisboa suas contas públicas para avaliar as necessidades de financiamento de Portugal, estimadas em 80 bilhões de euros para os próximos três anos.
Lisboa - A dívida soberana de Portugal voltou a ser cotada nesta quinta-feira em máximos históricos apesar de sua solicitação de ajuda financeira há uma semana e alcançou juros de 10,3% a cinco anos e de 8,7% a dez anos.
Desde que a pressão sobre as obrigações do país afrouxou ligeiramente na quarta-feira passada - quando já se especulava que a solicitação de resgate era iminente -, os mercados não voltaram a dar trégua a Portugal, o que disparou o diferencial com os bônus alemães para cinco anos, superior a 760 pontos-base, e a dez anos, que alcançou 537 pontos-base.
A solicitação de ajuda externa era vista pela maioria dos analistas como a única solução para frear a imparável escalada dos juros que penalizam a dívida portuguesa há seis meses, alívio que no entanto não aconteceu até o momento.
Enquanto a pressão sobre o país sobe, uma equipe técnica da Comissão Europeia (CE), do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), composto por cerca de 20 pessoas, analisa estes dias em Lisboa suas contas públicas para avaliar as necessidades de financiamento de Portugal, estimadas em 80 bilhões de euros para os próximos três anos.