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TIM cai com especulações sobre oferta de R$ 1,5 bi em ações

A empresa estaria planejando utilizar os recursos para financiar a compra da AES Atimus Group, segundo o jornal Valor Econômico

A Tim recuava 2,2% para R$ 8,87 por ação às 13:15 na BM&Fbovespa (Marcel Salim/EXAME.com)

A Tim recuava 2,2% para R$ 8,87 por ação às 13:15 na BM&Fbovespa (Marcel Salim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2011 às 17h57.

São Paulo - A Tim Participações SA, segunda maior operadora de telefonia móvel do País, teve a quarta pior queda do Ibovespa em meio a especulações de que a empresa vai vender novas ações para levantar até R$ 1,5 bilhão.

A Tim recuava 2,2 por cento para R$ 8,87 por ação às 13:15 na BM&Fbovespa, enquanto o Ibovespa caia 0,3 por cento para 55502,81 pontos.

A Tim pode entrar com pedido junto à Comissão de Valores Mobiliários para vender novas ações ainda nesta semana, disse hoje o Valor Econômico, sem revelar onde obteve a informação. A Tim estaria planejando utilizar os recursos para financiar a compra da AES Atimus Group anunciada em julho, disse o jornal.

“Pelo volume de ações que estão em circulação no mercado, uma oferta de R$ 1,5 bilhão pode colocar uma pressão de curto prazo nos papéis”, disse Luciana Leocadio, analista chefe da Ativa Corretora, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Fazer dívida também seria uma boa opção para a Tim financiar a compra da Atimus, mas como as ações têm subido bastante, eles podem aproveitar a oportunidade para fazer uma oferta.”

O papel da empresa acumula alta de 33 por cento no ano até ontem. As ações em circulação da Tim representam 31 por cento da companhia, segundo dados compilados pela Bloomberg, e totalizavam R$ 6,25 bilhões em valor de mercado ontem.

A Tim acertou a compra da AES Atimus, que possui 5.500 quilômetros de cabos de fibra ótica no País, por R$ 1,6 bilhão, segundo comunicado divulgado em 8 de julho. A operação pode trazer uma economia de R$ 1 bilhão em três anos, disse a empresa em julho.

O presidente da Tim, Luca Luciani, perguntado por jornalistas em São Paulo hoje, negou-se a comentar se empresa teria planos de vender novas ações.

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