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Tesouro descarta emitir títulos em reais no exterior em 2011

A taxa de retorno aos investidores para o Global BRL com vencimento em 2028 está em 8,792% ao ano, no mercado secundário

O rendimento é inferior aos 8,85% pagos pelo Tesouro na última emissão desse papel, em outubro de 2010 (Marcelo Calenda/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 08h32.

Brasília - O Tesouro descarta a emissão internacional de títulos da dívida pública denominados em reais em 2011, disse o subsecretário do Tesouro, Paulo Valle, em entrevista por telefone, de Brasília.

“O mercado está volátil e o Tesouro já está com todas as suas metas deste ano cumpridas. Vamos continuar acompanhando”, disse Valle na sexta-feira.

A taxa de retorno aos investidores para o Global BRL com vencimento em 2028 está em 8,792 por cento ao ano, no mercado secundário. O rendimento é inferior aos 8,85 por cento pagos pelo Tesouro na última emissão desse papel, em outubro de 2010.

Valle disse que o Tesouro vai continuar com sua estratégia de resgates líquidos das Letras Financeiras do Tesouro, LFT, título vinculado à taxa de juros Selic.

“Vamos manter apenas um leilão por mês, rolando menos de 100 por cento da maturação das LFT”, disse ele.

Em entrevista à Bloomberg em 31 de outubro, Valle disse que o Tesouro considera factível reduzir a participação das LFTs, papéis corrigidos pela Selic, para menos de 20 por cento do total da dívida até o fim do mandato da Presidente Dilma Rousseff em 2014. Esse tipo de papel respondia, em outubro por 32 por cento da dívida pública federal de R$ 1,81 trilhão.

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“O mercado está volátil e o Tesouro já está com todas as suas metas deste ano cumpridas. Vamos continuar acompanhando”, disse Valle na sexta-feira.

A taxa de retorno aos investidores para o Global BRL com vencimento em 2028 está em 8,792 por cento ao ano, no mercado secundário. O rendimento é inferior aos 8,85 por cento pagos pelo Tesouro na última emissão desse papel, em outubro de 2010.

Valle disse que o Tesouro vai continuar com sua estratégia de resgates líquidos das Letras Financeiras do Tesouro, LFT, título vinculado à taxa de juros Selic.

“Vamos manter apenas um leilão por mês, rolando menos de 100 por cento da maturação das LFT”, disse ele.

Em entrevista à Bloomberg em 31 de outubro, Valle disse que o Tesouro considera factível reduzir a participação das LFTs, papéis corrigidos pela Selic, para menos de 20 por cento do total da dívida até o fim do mandato da Presidente Dilma Rousseff em 2014. Esse tipo de papel respondia, em outubro por 32 por cento da dívida pública federal de R$ 1,81 trilhão.

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