Templeton: BC ‘deveria sinalizar já’ reversão em intervenções
Segundo economista, o dólar poderia passar de R$ 2 em função da queda dos juros, das medidas adotadas para desvalorizar o real e da aversão externa ao risco
Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2011 às 10h59.
São Paulo - A Franklin Templeton Investment Management Ltd. disse que o Banco Central “deveria sinalizar já” a reversão nas intervenções realizadas pelo governo para enfraquecer o real, segundo Carlos Thadeu de Freitas Gomes Filho, economista-sênior da gestora de recursos.
A moeda americana subia 1,9 por cento, cotada a R$ 1,9106, às 10:38. O dólar reduziu a alta, que chegou a 4,2 por cento hoje, depois que o BC anunciou um leilão de swap cambial, que significa uma venda no mercado futuro.
Segundo o economista, que deu entrevista antes do anúncio do leilão, o dólar poderia seguir subindo e passar de R$ 2 em função da queda dos juros, das medidas adotadas para desvalorizar o real e da aversão externa ao risco. “As medidas não são o fator principal, mas potencializaram a alta, pois geraram incerteza”.
Ele disse que a alta do dólar poderia prejudicar empresas endividadas em moeda estrangeira e a inflação.
São Paulo - A Franklin Templeton Investment Management Ltd. disse que o Banco Central “deveria sinalizar já” a reversão nas intervenções realizadas pelo governo para enfraquecer o real, segundo Carlos Thadeu de Freitas Gomes Filho, economista-sênior da gestora de recursos.
A moeda americana subia 1,9 por cento, cotada a R$ 1,9106, às 10:38. O dólar reduziu a alta, que chegou a 4,2 por cento hoje, depois que o BC anunciou um leilão de swap cambial, que significa uma venda no mercado futuro.
Segundo o economista, que deu entrevista antes do anúncio do leilão, o dólar poderia seguir subindo e passar de R$ 2 em função da queda dos juros, das medidas adotadas para desvalorizar o real e da aversão externa ao risco. “As medidas não são o fator principal, mas potencializaram a alta, pois geraram incerteza”.
Ele disse que a alta do dólar poderia prejudicar empresas endividadas em moeda estrangeira e a inflação.