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Temores com Europa abalam bolsas da Ásia

Tóquio - A maioria dos mercados asiáticos sucumbiu aos temores de que os países ibéricos, sobretudo a Espanha, protagonizem o mesmo filme da Grécia. Nesta quarta-feira, somente a China reverteu a tendência de queda generalizada. Não houve negociações no Japão, Coreia do Sul e Tailândia por ser feriado. Na Bolsa de Hong Kong, o mercado […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Tóquio - A maioria dos mercados asiáticos sucumbiu aos temores de que os países ibéricos, sobretudo a Espanha, protagonizem o mesmo filme da Grécia. Nesta quarta-feira, somente a China reverteu a tendência de queda generalizada. Não houve negociações no Japão, Coreia do Sul e Tailândia por ser feriado.

Na Bolsa de Hong Kong, o mercado estendeu as perdas e terminou na maior baixa em 10 semanas, seguindo o declínio em Wall Street por preocupações de mais medidas de aperto por parte de Pequim e a capacidade da União Europeia de conter a crise da dívida grega, embora a recuperação chinesa tenha ajudado a mitigar as perdas na sessão da tarde. O índice Hang Seng caiu 2,1% e fechou aos 20.327,54 pontos, menor nível desde 19 de fevereiro.

As Bolsas da China reverteram as perdas do início da sessão, à medida que a redução das preocupações sobre potenciais medidas de aperto estimulou a presença de investidores em busca de ofertas de ocasião nos setores bancário e imobiliário. O índice Xangai Composto subiu 0,8% e encerrou aos 2.857,15 pontos. O índice Shenzhen Composto ganhou 2,2% e terminou aos 1.129,50 pontos.

O yuan apresentou estabilidade em relação ao dólar, já que o fortalecimento da moeda norte-americana em relação ao euro acabou ofuscado pelas crescentes expectativas de valorização da unidade chinesa. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8263 yuans, de 6,8265 yuans do fechamento de terça-feira.

Em Taiwan, a Bolsa de Taipé apresentou a sétima sessão seguida de baixa, no embalo dos mercados globais. O índice Taiwan Weighted caiu 3% e fechou aos 7.696,90 pontos, no pior fechamento desde 16 de março.


Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 caiu para uma mínima de dois meses, com um recuo de 1,3%, fechando aos 4.674,0 pontos. Os setores de energia e mineração, porém, conseguiram superar o desempenho do mercado depois de vendas de pânico no início do pregão.

Nas Filipinas, além dos temores com a zona do euro, as preocupações com as eleições nacionais levaram o índice PSE ao menor nível desde junho de 2009. O índice perdeu 3,5% e fechou aos 3.168,02 pontos.

A Bolsa de Cingapura terminou em baixa, seguindo os demais mercados acionários ao redor do mundo que foram afetados por nova onde de aversão ao risco em meio a preocupações sobre a saúde financeira de alguns países europeus. O índice Straits Times perdeu 1,4% e fechou aos 2.860,31 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 3,81% e fechou aos 2.846,24 pontos, depois que o ministro das Finanças, Sri Mulyani, renunciou para assumir uma posição no Banco Mundial.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur recuou 0,5% e fechou aos 1.335,65 pontos, com compras de papéis em oferta ajudando a reduzir as perdas no meio da sessão, essas seguindo a performance das demais bolsas regionais. As informações são da Dow Jones.


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