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Temor com Ucrânia e Líbia impulsiona petróleo

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para maio fechou em alta de US$ 1,04 (1,04%), a US$ 103,60 por barril, o maior valor desde 3 de março

Refinaria de petróleo: a IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo para maio fechou em alta de US$ 0,31 (0,29%), a US$ 107,98 por barril (Akos Stiller/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 18h05.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quarta-feira, 09, no maior valor em cinco semanas impulsionados pelo temor com o agravamento dos conflitos no Leste Europeu e o atraso na reabertura dos terminais de exportação na Líbia, o que contrabalançou o forte aumento dos estoques da commodity nos Estados Unidos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para maio fechou em alta de US$ 1,04 (1,04%), a US$ 103,60 por barril, o maior valor desde 3 de março.

Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo para maio fechou em alta de US$ 0,31 (0,29%), a US$ 107,98 por barril.

Nesta manhã, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou que os estoques de petróleo bruto nos EUA subiram 4,03 milhões de barris na semana encerrada em 4 de abril, para 384,122 milhões de barris. O resultado veio acima da previsão dos analistas, que era de alta de 1 milhão de barris.

O petróleo negociado em Nova York chegou a cair durante cerca de 30 minutos após o resultado, que pode indicar um recuo da demanda norte-americana pela commodity, mas voltou a subir até encerrar no maior valor desde 4 de março.

Voltou a influenciar o sentimento dos investidores o temor com o aumento das tensões no Leste Europeu. Desde o fim de semana, grupos separatistas pró-Moscou vêm realizando manifestações em regiões do leste da Ucrânia, após a Crimeia ter sido anexada pela Rússia no mês passado.

O comandante militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Europa, Philip Breedlove, disse que o grupo pode preparar o envio de tropas norte-americanas para os países da aliança na Europa Oriental, se for sentido risco. A autoridade está elaborando medidas contra ameaças militares da Rússia na Ucrânia.

"As manifestações na Ucrânia parecem aumentar o risco geopolítico", escreveram os analistas da Kilduff Report. "Não nos parece que a Rússia poderia interromper as exportações de petróleo bruto ou as exportações de produtos derivados. Ainda assim, há o temor envolvendo o país."

Já a entrega das instalações de petróleo controladas pelos rebeldes na Líbia não está provando ser simples, dizem os analistas, e impulsiona os preços do petróleo Brent.

"Dois terminais com capacidade de mais de 500 mil barris por dia ainda permanecem sob controle de rebeldes, que estão exigindo uma parcela das receitas de exportação em troca. Se há um paralelo que pode ser feito entre a situação na Líbia e no Iraque - uma vez que ambos os países tentam gerir uma região que quer se tornar independente e usam o petróleo como alavancagem - é que é razoável supor que qualquer solução para a crise da Líbia enfrentará um processo longo e prolongado", escreveram analistas da JBC Energia. Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quarta-feira, 09, no maior valor em cinco semanas impulsionados pelo temor com o agravamento dos conflitos no Leste Europeu e o atraso na reabertura dos terminais de exportação na Líbia, o que contrabalançou o forte aumento dos estoques da commodity nos Estados Unidos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para maio fechou em alta de US$ 1,04 (1,04%), a US$ 103,60 por barril, o maior valor desde 3 de março.

Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo para maio fechou em alta de US$ 0,31 (0,29%), a US$ 107,98 por barril.

Nesta manhã, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou que os estoques de petróleo bruto nos EUA subiram 4,03 milhões de barris na semana encerrada em 4 de abril, para 384,122 milhões de barris. O resultado veio acima da previsão dos analistas, que era de alta de 1 milhão de barris.

O petróleo negociado em Nova York chegou a cair durante cerca de 30 minutos após o resultado, que pode indicar um recuo da demanda norte-americana pela commodity, mas voltou a subir até encerrar no maior valor desde 4 de março.

Voltou a influenciar o sentimento dos investidores o temor com o aumento das tensões no Leste Europeu. Desde o fim de semana, grupos separatistas pró-Moscou vêm realizando manifestações em regiões do leste da Ucrânia, após a Crimeia ter sido anexada pela Rússia no mês passado.

O comandante militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Europa, Philip Breedlove, disse que o grupo pode preparar o envio de tropas norte-americanas para os países da aliança na Europa Oriental, se for sentido risco. A autoridade está elaborando medidas contra ameaças militares da Rússia na Ucrânia.

"As manifestações na Ucrânia parecem aumentar o risco geopolítico", escreveram os analistas da Kilduff Report. "Não nos parece que a Rússia poderia interromper as exportações de petróleo bruto ou as exportações de produtos derivados. Ainda assim, há o temor envolvendo o país."

Já a entrega das instalações de petróleo controladas pelos rebeldes na Líbia não está provando ser simples, dizem os analistas, e impulsiona os preços do petróleo Brent.

"Dois terminais com capacidade de mais de 500 mil barris por dia ainda permanecem sob controle de rebeldes, que estão exigindo uma parcela das receitas de exportação em troca. Se há um paralelo que pode ser feito entre a situação na Líbia e no Iraque - uma vez que ambos os países tentam gerir uma região que quer se tornar independente e usam o petróleo como alavancagem - é que é razoável supor que qualquer solução para a crise da Líbia enfrentará um processo longo e prolongado", escreveram analistas da JBC Energia. Com informações da Dow Jones Newswires.

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