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Standard & Poor’s eleva notas de EcoRodovias e Ecovias

Emissão de R$ 800 milhões em debêntures também foi avaliada e recebeu rating “brAA+”


	S&P acredita que “o estágio de maturação de alguns dos projetos do grupo é ainda inicial''
 (Márcio Fernandes)

S&P acredita que “o estágio de maturação de alguns dos projetos do grupo é ainda inicial'' (Márcio Fernandes)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2012 às 18h49.

São Paulo – A Standard & Poor’s elevou os ratings na escala nacional da EcoRodovias (ECOR3) para “brAAA”, incluindo a nota de crédito corporativo. Além disso, foi atribuído “brAA+” à emissão de 800 milhões de reais em debêntures da companhia, cujo vencimento é no fim de 2022. Os ratings da Ecovias, sua controlada, também aumentaram para “brAAA”, assim como o seu rating de crédito corporativo. A perspectiva das notas é estável.

Segundo comunicado, a agência espera que a geração de caixas da EcoRodovias continue forte e que a alavancagem se mantenha estável (ainda que sejam feitos investimentos considerados pesados nas concessões). Outros pontos que impactam de maneira positiva o perfil da empresa é a melhora da liquidez devida a futura emissão de debêntures para refinanciamento das dívidas de curto prazo e a amortização de dívidas.

Por outro lado, a S&P acredita que “o estágio de maturação de alguns dos projetos do grupo é ainda inicial, o que resulta em um ciclo de maiores investimentos em reformas, ampliações e outras grandes obras e, portanto, menor fluxo livre de caixa nos próximos anos”.

Quanto à Ecovias, a agência projeta que ela continuará apresentando um consistente crescimento de tráfego, que resultará em uma forte e estável geração de caixa nos próximos anos. Ela também aponta que a concessionária tem melhorado suas métricas de alavancagem – apesar de ter uma baixa diversificação de fluxo de caixa.

Para a Standard & Poor’s, o rating atribuído à emissão de debêntures “é um degrau abaixo do rating de crédito corporativo, refletindo uma subordinação estrutural das dívidas da holding às obrigações de suas subsidiárias”

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