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Siderurgia puxa queda de valor de mercado de companhias

Empresas abertas perderam 11% de valor em 2011, segundo levantamento da Economática; Petrobras, Santander e Itaú Unibanco são as que mais perderam valor nominal

Plataforma da Petrobras: empresa perdeu R$ 53,9 bilhões no valor de mercado (Germano Lüders/EXAME.com)

Plataforma da Petrobras: empresa perdeu R$ 53,9 bilhões no valor de mercado (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 11h04.

São Paulo - No acumulado do ano até 1º de agosto, as companhias brasileiras de capital aberto contabilizaram queda de 11% em valor de mercado, conforme levantamento realizado pela Economática. A consultoria analisou 303 empresas brasileiras, que valiam no final de 2010 R$ 2,376 trilhões e perderam R$ 262,8 bilhões até agosto, passando para R$ 2,113 trilhões. Para efeito de comparação, essa diferença é semelhante ao valor de mercado da Vale, que em 1º de agosto era de R$ 252,6 bilhões, por sua vez uma queda de 8% ante o valor de mercado da mineradora em 31 de dezembro de 2010.

Ainda de acordo com a Economatica, do universo analisado no período o setor mais afetado foi o de Siderurgia e Metalurgia, cujas 20 empresas tiveram queda de valor de mercado de 29,8%, de R$ 98,5 bilhões em dezembro para R$ 69,2 bilhões em 1º de agosto. Nominalmente o setor bancário é o mais afetado, com queda de R$ 82,3 bilhões no período.

De todas as empresas avaliadas, a Petrobras teve a maior queda nominal de valor de mercado no período, de R$ 53,9 bilhões (-14,2%), para chegar a agosto com R$ 326,26 bilhões; seguida pelo Banco Santander, com queda de R$ 30,59 bilhões (-35,39%), para R$ 55,86 bilhões em agosto; e Itaú Unibanco, que perdeu R$ 26,7 bilhões em valor de mercado (-16,7%), para R$ 132,8 bilhões em 1º de agosto.

O setor de Telecomunicações, com oito representantes, apresentou crescimento de 27,0% no valor de mercado, passando de R$ 54,7 bilhões em 31 de dezembro de 2010 para R$ 69,5 bilhões em 1º de agosto de 2011 - o cálculo não inclui a Telesp, pois no período incorporou a Vivo. Para a análise foram consideradas apenas empresas que tiveram suas ações negociadas em todo o período do levantamento, caso contrário distorceria a amostra, como explica o consultor da Economatica, Einar Rivero. Tampouco foi considerado na amostra o setor de Bolsa de Valores, por ter apenas uma empresa representativa.

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