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Sem notícias relevantes, dólar cai a R$ 1,8520

Sem destques no mercado internacional, moeda norte-americana fechou em queda de 0,22%, a R$ 1,8520 no balcão

Cotação de hoje devolveu os exageros da pressão de alta que houve nas cotações da moeda norte-americana ante o real, durante a semana passada (Christopher Furlong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2011 às 16h50.

São Paulo - Sem notícias relevantes no mercado internacional, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,22%, a R$ 1,8520 no balcão. A margem de oscilação foi pequena, com o dólar à vista indo da mínima R$ 1,8510 (-0,32% ) até a máxima, de R$ 1,8640 (+0,43%).

Para um operador de uma corretora paulista, o mercado encontrou um patamar confortável para a moeda. "R$ 1,85 é um nível confortável que dá para o mercado trabalhar. Acredito que a moeda irá se manter neste nível por algum tempo. As notícias boas ou ruins podem pressionar a divisa para baixo ou para cima, mas, passado o impacto, ela deve se situar neste patamar", disse a fonte.

O volume financeiro, segundo esse profissional, foi bom, mas não foi possível identificar se o fluxo foi mais positivo ou negativo. "O que dá para perceber é que teve entradas e saídas, com o mercado se ajustando para o fim do ano", disse. Na BM&F, o dólar à vista terminou com queda de 0,17%, a R$ 1,8515. O giro financeiro registrado na clearing de câmbio da BM&F às 16h30 era de US$ 3,565 bilhões, dos quais US$ 3,203 bilhões em D+2. No mercado futuro, o dólar janeiro de 2012 estava em queda de 0,30%, cotado a R$ 1,853 no mesmo horário, com um volume financeiro de US$ 11,945 bilhões, de um total de US$ 12,087 bilhões.

Do exterior, as principais informações vieram dos Estados Unidos, o que pode justificar o movimento do dólar em relação a boa parte das moedas. O número de trabalhadores norte-americanos que entrou pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego recuou 4 mil, para 364 mil, após ajustes sazonais, na semana até 17 de dezembro, informou o Departamento de Trabalho dos EUA. O número de novos pedidos é o menor desde a semana que terminou em 19 de abril de 2008 e ocorre pela terceira semana seguida. Os economistas esperavam alta de 14 mil solicitações para 380 mil.

Por outro lado, o PIB final dos EUA mostrou crescimento anualizado de 1,8% no terceiro trimestre. Embora tenha sinalizado o mais forte desempenho da economia no ano, a alta foi menor que a previsão anterior, que apontou expansão de 2%, mesmo número esperado pelos economistas.

Por aqui, hoje o Banco Central divulgou o último Relatório Trimestral de Inflação do ano. Ainda que sem fazer preço no mercado de câmbio, um box incluído no documento do quarto trimestre traz cálculos que não sustentam a tese de que a evolução da taxa básica de juros tenha influência na taxa de câmbio, ao menos para o Brasil e outras economias da América Latina. "Outras forças são mais importantes para definir rumo do câmbio", afirmou o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton. "Houve época em que a taxa de juros no País chegou a 49% e o câmbio não era tão apreciado", completou. Segundo ele, os termos de troca devem ter papel mais preponderante do que a política monetária na definição dos rumos do câmbio no País.

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São Paulo - Sem notícias relevantes no mercado internacional, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,22%, a R$ 1,8520 no balcão. A margem de oscilação foi pequena, com o dólar à vista indo da mínima R$ 1,8510 (-0,32% ) até a máxima, de R$ 1,8640 (+0,43%).

Para um operador de uma corretora paulista, o mercado encontrou um patamar confortável para a moeda. "R$ 1,85 é um nível confortável que dá para o mercado trabalhar. Acredito que a moeda irá se manter neste nível por algum tempo. As notícias boas ou ruins podem pressionar a divisa para baixo ou para cima, mas, passado o impacto, ela deve se situar neste patamar", disse a fonte.

O volume financeiro, segundo esse profissional, foi bom, mas não foi possível identificar se o fluxo foi mais positivo ou negativo. "O que dá para perceber é que teve entradas e saídas, com o mercado se ajustando para o fim do ano", disse. Na BM&F, o dólar à vista terminou com queda de 0,17%, a R$ 1,8515. O giro financeiro registrado na clearing de câmbio da BM&F às 16h30 era de US$ 3,565 bilhões, dos quais US$ 3,203 bilhões em D+2. No mercado futuro, o dólar janeiro de 2012 estava em queda de 0,30%, cotado a R$ 1,853 no mesmo horário, com um volume financeiro de US$ 11,945 bilhões, de um total de US$ 12,087 bilhões.

Do exterior, as principais informações vieram dos Estados Unidos, o que pode justificar o movimento do dólar em relação a boa parte das moedas. O número de trabalhadores norte-americanos que entrou pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego recuou 4 mil, para 364 mil, após ajustes sazonais, na semana até 17 de dezembro, informou o Departamento de Trabalho dos EUA. O número de novos pedidos é o menor desde a semana que terminou em 19 de abril de 2008 e ocorre pela terceira semana seguida. Os economistas esperavam alta de 14 mil solicitações para 380 mil.

Por outro lado, o PIB final dos EUA mostrou crescimento anualizado de 1,8% no terceiro trimestre. Embora tenha sinalizado o mais forte desempenho da economia no ano, a alta foi menor que a previsão anterior, que apontou expansão de 2%, mesmo número esperado pelos economistas.

Por aqui, hoje o Banco Central divulgou o último Relatório Trimestral de Inflação do ano. Ainda que sem fazer preço no mercado de câmbio, um box incluído no documento do quarto trimestre traz cálculos que não sustentam a tese de que a evolução da taxa básica de juros tenha influência na taxa de câmbio, ao menos para o Brasil e outras economias da América Latina. "Outras forças são mais importantes para definir rumo do câmbio", afirmou o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton. "Houve época em que a taxa de juros no País chegou a 49% e o câmbio não era tão apreciado", completou. Segundo ele, os termos de troca devem ter papel mais preponderante do que a política monetária na definição dos rumos do câmbio no País.

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