Mercados

Seguradora PICC consegue garantias para metade de IPO

Estatal chinesa recebeu garantias da AIG para comprar metade das ações que emitirá no IPO de US$ 3,6 bilhões


	Bolsa de Hong Kong: este será o maior IPO desde que outra seguradora, a AIA, levantou 20,5 bilhões de dólares em 2010
 (MN Chan/Getty Images)

Bolsa de Hong Kong: este será o maior IPO desde que outra seguradora, a AIA, levantou 20,5 bilhões de dólares em 2010 (MN Chan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 08h40.

Hong Kong - A seguradora estatal chinesa PICC recebeu garantias da American International Group (AIG) e de outros investidores para comprar metade das ações que emitirá no IPO de 3,6 bilhões de dólares, que deve ser o maior de Hong Kong em dois anos.

A tão aguardada oferta pública inicial de ações deve ter a precificação em 30 de novembro, mas analistas revisaram para baixo a avaliação da companhia e do tamanho do IPO, destacando o ambiente difícil e a necessidade da PICC de se capitalizar para dar conta do crescimento do negócio.

Este será o maior IPO de Hong Kong desde que outra seguradora, a AIA, levantou 20,5 bilhões de dólares em 2010.

A companhia conseguiu 1,85 bilhão de dólares em garantias por parte de 17 investidores, como a concessionária chinesa State Grid , a mineradora Zijin, a companhia de defesa Spacechina e a seguradora China Life, segundo fontes familiarizadas com o assunto.

A IAG entrou para a lista de investidores com 500 milhões de dólares em garantias, disseram fontes familiarizadas com o assunto. Uma fonte tinha dito antes que a seguradora norte-americana tinha desistido por causa de divergências quanto à avaliação. A IAG não estava imediatamente disponível para comentar o assunto.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresFinançasIPOsMercado financeiroPar CorretoraSeguradoras

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame