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Schahin é afetada por queda de títulos da Petrobras

A maior desvalorização em nove meses para os títulos da dívida da Petróleo Brasileiro SA veio em má hora para um dos principais fornecedores da estatal

A Schahin Oil & Gas Ltd., que atualmente opera seis plataformas para a Petrobras, tenta fazer uma captação de pelo menos US$ 500 milhões esta semana (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 09h30.

São Paulo - A maior desvalorização em nove meses para os títulos da dívida da Petróleo Brasileiro SA veio em má hora para um dos principais fornecedores da estatal.

A Schahin Oil & Gas Ltd., que atualmente opera seis plataformas para a Petrobras, tenta fazer uma captação de pelo menos US$ 500 milhões esta semana, com taxa de até 7 por cento, segundo uma pessoa a par da operação.

O rendimento de papéis com prazo similar da concorrente QGOG Constellation SA teve alta de 63 pontos-base nas últimas três semanas, em comparação com um aumento de 29 pontos-base para títulos de empresas de mercados emergentes com classificação abaixo do grau de investimento, de acordo com o JPMorgan Chase & Co. A dívida da QGOG tem classificação BB- pela Fitch, mesma nota esperada para os papéis da Schahin.

O custo de captação para fornecedoras de plataformas está disparando. A queda nos lucros e na produção da Petrobras, que já é a mais endividada entre as grandes produtoras mundiais de petróleo, coloca sob risco a capacidade da estatal de cumprir seu plano de investimentos de US$ 236,5 bilhões. A Schahin, sediada no Rio de Janeiro, vende plataformas apenas para a Petrobras.

O aumento de 36 pontos-base na taxa dos títulos da Petrobras com vencimento em 2019 desde 18 de janeiro significa que a Schahin deverá pagar a investidores mais do que teria pago numa emissão um mês atrás, disse Marco Aurélio de Sá, chefe de trading do Crédit Agricole.

“De repente, eles passaram a ser um crédito mais arriscado”, disse Sá em entrevista por telefone de Miami. “Eles vão ter que pagar um prêmio mais alto agora.”

A assessoria de imprensa da Schahin se negou a comentar sobre sua possível captação em resposta por e-mail. A Petrobras, em e-mail em resposta a questionamentos, se negou a comentar sobre o desempenho de seus títulos ou sobre a possibilidade de rebaixamento.

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A Schahin Oil & Gas Ltd., que atualmente opera seis plataformas para a Petrobras, tenta fazer uma captação de pelo menos US$ 500 milhões esta semana, com taxa de até 7 por cento, segundo uma pessoa a par da operação.

O rendimento de papéis com prazo similar da concorrente QGOG Constellation SA teve alta de 63 pontos-base nas últimas três semanas, em comparação com um aumento de 29 pontos-base para títulos de empresas de mercados emergentes com classificação abaixo do grau de investimento, de acordo com o JPMorgan Chase & Co. A dívida da QGOG tem classificação BB- pela Fitch, mesma nota esperada para os papéis da Schahin.

O custo de captação para fornecedoras de plataformas está disparando. A queda nos lucros e na produção da Petrobras, que já é a mais endividada entre as grandes produtoras mundiais de petróleo, coloca sob risco a capacidade da estatal de cumprir seu plano de investimentos de US$ 236,5 bilhões. A Schahin, sediada no Rio de Janeiro, vende plataformas apenas para a Petrobras.

O aumento de 36 pontos-base na taxa dos títulos da Petrobras com vencimento em 2019 desde 18 de janeiro significa que a Schahin deverá pagar a investidores mais do que teria pago numa emissão um mês atrás, disse Marco Aurélio de Sá, chefe de trading do Crédit Agricole.

“De repente, eles passaram a ser um crédito mais arriscado”, disse Sá em entrevista por telefone de Miami. “Eles vão ter que pagar um prêmio mais alto agora.”

A assessoria de imprensa da Schahin se negou a comentar sobre sua possível captação em resposta por e-mail. A Petrobras, em e-mail em resposta a questionamentos, se negou a comentar sobre o desempenho de seus títulos ou sobre a possibilidade de rebaixamento.

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