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Autometal: aquisições pós-IPO podem impulsionar ações, diz Santander

Brasil, México e Estados Unidos são regiões com grande potencial para a atuação e penetração da companhia

IPO da Autometal na BM&FBovespa. Da esquerda para direita, Fernando Mearim, diretor financeiro e RI; Jesus Maria Herrera, presidente da Autometal, e Ignacio Martin, presidente do conselho de administração (Divulgação/BM&FBovespa)
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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 14h17.

São Paulo – O banco Santander iniciou nesta quinta-feira (17) a cobertura das ações ordinárias da Autometal (AUTM3) com recomendação de compra, estabelecendo um preço-alvo de 22,50 reais até o final de 2011, o que representa um potencial de valorização de 46%.

Em relatório enviado aos clientes, os analistas Daniel Gewehr e Bruno Giardino destacaram o modelo de negócios diferenciado da companhia, desenvolvido há mais de 10 anos, com plataformas e tecnologias diversificadas e baixos custos de infraestrutura.

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O potencial de penetração dos negócios da companhia no Brasil e também nos mercados da América do Norte, onde as economias se recuperam, também chama a atenção. Estas regiões são consideradas não apenas fontes de crescimento orgânico para a empresa, assim como áreas para novas aquisições, principalmente levando em conta o histórico da companhia (10 aquisições em 2003).

“Se considerarmos a inclusão de 700 milhões de reais em vendas por aquisições, elevaremos nosso preço-alvo para 24,50 até o final de 2011”, sinalizam os analistas do Santander. Ainda neste ano, a projeção de Gewehr e Giardino é de que a companhia apresente um lucro líquido de 1,737 bilhão de reais, com um crescimento orgânico de 11% frente a 2010, atingindo um Ebtida (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) de 330 milhões de reais.

“Para cada alteração de 100 pontos-base ou 1 ponto percentual na margem Ebitda, mudaremos nosso preço-alvo para cada ação da companhia em 1,50 real”, afirmam os analistas. Entre os riscos negativos apontados pelo Santander, destacam-se a desaceleração no crescimento das economias do Brasil, México e Estados Unidos, além do poder de barganha dos clientes.

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