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Samarco só em 2017; Meta na quinta-feira…

Bolsa: chega de alta As preocupações com os reflexos da saída do Reino Unido da União Europeia levaram a quedas nas principais bolsas ao redor do mundo. Por aqui, após cinco altas seguidas o Ibovespa caiu 1,38%. As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras caíram 5,8%, seguindo o preço do petróleo, que caiu 4%. O […]

MARIANA: Credit Suisse estima que Samarco só voltará a operar no próximo ano /  (Ricardo Moraes/Reuters)

MARIANA: Credit Suisse estima que Samarco só voltará a operar no próximo ano / (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2016 às 18h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h00.

Bolsa: chega de alta

As preocupações com os reflexos da saída do Reino Unido da União Europeia levaram a quedas nas principais bolsas ao redor do mundo. Por aqui, após cinco altas seguidas o Ibovespa caiu 1,38%. As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras caíram 5,8%, seguindo o preço do petróleo, que caiu 4%. O dia foi de alta no dólar, que subiu 1,11% em mais um dia de atuação do Banco Central. A moeda fechou o dia a 3,30 reais.

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Samarco? Só em 2017

As ações ordinárias da mineradora Vale também caíram 5% após um analista do banco Credit Suisse afirmar em relatório que a controlada da Vale Samarco não voltará a operar antes de meados de 2017. “A Samarco continua a negociar com os detentores de dívida a extensão da maturidade da dívida, Vale e BHP não vão cobrir as responsabilidades com os credores”, afirmou Ivano Westin. As operações da companhia estão paralisadas desde novembro do ano passado, quando uma das barragens da empresa se rompeu na cidade de Mariana (MG).

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OGPar + 91%

As ações da OGPar, ex-OGX Petróleo do empresário Eike Batista subiram 23,8%. A alta acontece pelo segundo dia consecutivo, desde ontem os papéis já subiram 91%. A alta acontece após a companhia informar que recebeu autorização da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natual e Biocombustíveis para retomada imediata da produção do Campo de Tubarão Martelo. “Com a retomada da produção, os resultados mensais voltarão a ser divulgados ao mercado até o 15º dia do mês subsequente”, disse a empresa em fato relevante.

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Meta na quinta-feira

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a meta fiscal estimada pelo governo para 2017 será divulgada até quinta-feira 7. A expectativa é de que o déficit seja menor do que o o deste ano, de 170,5 bilhões de reais. Os chutes seguem em torno de 150 e 160 bilhões de reais. “No momento em que ela for calculada, será anunciada”, disse Meirelles sem antecipar valores.

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As brigas na Usiminas

As brigas entre as principais acionistas da siderúrgica Usiminas continuam. Nesta terça-feira a japonesa Nippon Steel afirmou, em uma carta, que suspeita que o novo presidente da Usiminas, Sérgio Leite, que assumiu em maio, está administrando a companhia sob instrução da ítalo-argentina Ternium, que também a acionista da Usiminas. Segundo a Nippon, desde que Leite assumiu “algumas mudanças relevantes e curiosas foram feitas”. A companhia destacou como exemplo a demissão de executivos que trabalharam na auditoria interna que culminou na demissão dos três diretores indicados pela Ternium na Usiminas “sem qualquer motivo razoável”.

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Os diretores de Goldfajn

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira os quatro nomes indicados pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn para cargos de diretoria da instituição. Os nomes – Reinaldo Le Grazie, para Política Monetária, Carlos Viana de Carvalho, a Política Econômica, Tiago Couto Berriel, Assuntos Internacionais e Isaac Sidney Menezes Ferreira, para a diretoria de Relacionamento Institucional e Cidadania – devem ser votados ainda nesta terça-feira no plenário do Senado, segundo seu presidente Renan Calheiros (PMDB).

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Fitch: os problemas de Temer

Para a agência de classificação de risco Fitch, as iniciativas tomadas pelo governo de Michel Temer sugerem uma tentativa de controlar os gastos do país, mas podem não ser suficientes para alcançar uma rápida consolidação fiscal. Em relatório a agência disse que “a popularidade do governo Temer continua relativamente baixa e as investigações da Lava-Jato são uma contínua fonte de distúrbios políticos. A tolerância pública à profunda austeridade fiscal pode ser limitada pela forte e prolongada contração econômica e pela alta do desemprego”.

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