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Saída do BES do Bradesco pode pressionar ações, prevê analista

Banco Espírito Santo estaria avaliando se desfazer de sua participação de 3,55% no capital total do banco brasileiro

Nos últimos 12 meses, as ações preferenciais do Bradesco acumulam ganhos de 14% (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2011 às 17h34.

São Paulo – O banco português Espírito Santo (BES) teria anunciado que avalia vender sua participação de 3,55% no capital total do Bradesco ( BBDC3 e BBDC4 ), conforme notícia veiculada nesta terça-feira (19) pelo jornal Valor Econômico. O objetivo do BES seria destinar os recursos ao seu caixa e enfrentar a crescente dificuldade de captação devido à crise da dívida do governo de Portugal.

Considerando a cotação de fechamento do último pregão, o valor de mercado do Bradesco é de aproximadamente 110 bilhões de reais. Com isso, o BES captaria 3,9 bilhões de reais com a venda de sua participação. “Caso confirmada, a notícia pode trazer uma pressão vendedora para as ações do Bradesco nos próximos pregões”, avalia o analista Francisco Ferrazi Kops, da corretora Planner.

A nota de crédito de Portugal tem sido alvo de uma série de rebaixamentos por parte das principais agências de classificação de risco. A agência de qualificação Fitch, por exemplo, chegou a baixar por duas vezes em apenas uma semana a nota de solvência do Estado português, colocando-a três degraus mais abaixo, em "BBB-", por causa da possibilidade de que o país precise de ajuda a curto prazo.

Além das qualificações de Portugal, tanto a Fitch como a Standard & Poor's rebaixaram nos últimos dias a nota dos maiores bancos portugueses a níveis equivalentes, o que torna as instituições pouco competitivas.

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Considerando a cotação de fechamento do último pregão, o valor de mercado do Bradesco é de aproximadamente 110 bilhões de reais. Com isso, o BES captaria 3,9 bilhões de reais com a venda de sua participação. “Caso confirmada, a notícia pode trazer uma pressão vendedora para as ações do Bradesco nos próximos pregões”, avalia o analista Francisco Ferrazi Kops, da corretora Planner.

A nota de crédito de Portugal tem sido alvo de uma série de rebaixamentos por parte das principais agências de classificação de risco. A agência de qualificação Fitch, por exemplo, chegou a baixar por duas vezes em apenas uma semana a nota de solvência do Estado português, colocando-a três degraus mais abaixo, em "BBB-", por causa da possibilidade de que o país precise de ajuda a curto prazo.

Além das qualificações de Portugal, tanto a Fitch como a Standard & Poor's rebaixaram nos últimos dias a nota dos maiores bancos portugueses a níveis equivalentes, o que torna as instituições pouco competitivas.

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