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S&P rebaixa rating da OAS de B+ para CC após inadimplência

A S&P observou que revisão dos ratings com implicação negativa reflete incertezas e o risco de a OAS não fazer o pagamento de juros dentro do período de 30 dias

OAS: duas notas foram colocadas em observação com implicações negativas (Dado Galdieri/Bloomberg/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 15h38.

São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o rating em escala global da OAS de B+ para CC e o rating em escala nacional de brBBB-/brA-3 para brCC/brC.

As duas notas foram colocadas em observação com implicações negativas.

"O rebaixamento reflete o pagamento não feito pela OAS de cerca de US$ 16 milhões em juros sobre os bônus de 2021 em 2 de janeiro de 2015", afirmou a agência em comunicado.

"Os bônus têm um período de 30 dias para o pagamento. Embora nós acreditemos que existe baixa probabilidade de que a companhia faça o pagamento nesse período, no momento há uma incerteza residual quanto a isso", acrescentou a S&P.

Segundo a agência, as investigações de corrupção restringiram o acesso da OAS aos mercados de capital e a empresa provavelmente vai decidir agora preservar sua posição de caixa e suas operações e reestruturar sua dívida.

A S&P observou que a revisão dos ratings com implicação negativa reflete incertezas e o risco de a OAS não fazer o pagamento de juros dentro do período de 30 dias.

"Isso também reflete o risco de não pagamento de outras dívidas, incluindo dívidas bancárias e a nona emissão de debêntures", afirmou no comunicado.

De acordo com a S&P, a dívida bancária tem vencimento original em abril de 2016, mas a emissão de debêntures tem uma cláusula que estabelece que a dívida venceria em 5 de janeiro de 2015 se os detentores dos papéis não aprovarem as novas condições para manter o cronograma original de amortização.

Se a S&P acreditar que o pagamento dos bônus com vencimento em 2021 não será feito dentro do período de 30 dias, o rating da OAS será rebaixado para D.

"Qualquer aviso de não pagamento de dívida bancária e qualquer nova posição dos detentores de bônus sobre um evento de default também podem levar a um rebaixamento para D", alertou a agência.

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São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o rating em escala global da OAS de B+ para CC e o rating em escala nacional de brBBB-/brA-3 para brCC/brC.

As duas notas foram colocadas em observação com implicações negativas.

"O rebaixamento reflete o pagamento não feito pela OAS de cerca de US$ 16 milhões em juros sobre os bônus de 2021 em 2 de janeiro de 2015", afirmou a agência em comunicado.

"Os bônus têm um período de 30 dias para o pagamento. Embora nós acreditemos que existe baixa probabilidade de que a companhia faça o pagamento nesse período, no momento há uma incerteza residual quanto a isso", acrescentou a S&P.

Segundo a agência, as investigações de corrupção restringiram o acesso da OAS aos mercados de capital e a empresa provavelmente vai decidir agora preservar sua posição de caixa e suas operações e reestruturar sua dívida.

A S&P observou que a revisão dos ratings com implicação negativa reflete incertezas e o risco de a OAS não fazer o pagamento de juros dentro do período de 30 dias.

"Isso também reflete o risco de não pagamento de outras dívidas, incluindo dívidas bancárias e a nona emissão de debêntures", afirmou no comunicado.

De acordo com a S&P, a dívida bancária tem vencimento original em abril de 2016, mas a emissão de debêntures tem uma cláusula que estabelece que a dívida venceria em 5 de janeiro de 2015 se os detentores dos papéis não aprovarem as novas condições para manter o cronograma original de amortização.

Se a S&P acreditar que o pagamento dos bônus com vencimento em 2021 não será feito dentro do período de 30 dias, o rating da OAS será rebaixado para D.

"Qualquer aviso de não pagamento de dívida bancária e qualquer nova posição dos detentores de bônus sobre um evento de default também podem levar a um rebaixamento para D", alertou a agência.

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