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Regulador dos EUA propõe novas regras para "dark pools"

Novas regras pretendem monitorar transações em ambientes privados de negociação eletrônica com sistemas de operação alternativos


	Operador na Bolsa de Chicago: dark pools atuam como rivais às bolsas tradicionais
 (Tim Boyle/Bloomberg)

Operador na Bolsa de Chicago: dark pools atuam como rivais às bolsas tradicionais (Tim Boyle/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 22h14.

Nova York - Um regulador do mercado acionário dos Estados Unidos propôs novas regras para monitorar transações em ambientes privados de negociação eletrônica (dark pools) com sistemas de operação alternativos, rivais às bolsas tradicionais, criticados pela menor transparência no mercado acionário.

Mais de um terço das ações dos EUA agora são negociadas por meio de dark pools, muitas das quais são geridas por bancos e corretoras, que as vezes cobram taxas mais baixas do que as bolsas. Originalmente destinadas a minimizar o impacto de grandes ordens institucionais no mercado, as dark pools agora realizam negociações de tamanho médio similar a das bolsas públicas.

De acordo com a regra proposta pela Financial Industry Regulatory Authority (FINRA), os sistemas alternativos de negociação terão que divulgar semanalmente o volume e o número de negócios. Investidores poderiam usar a informação para decidir melhor onde colocar suas ordens, disse Tom Gira, chefe de regulação do mercado da FINRA.

Em abril, o Credit Suisse parou de divulgar o volume de transações na sua plataforma Crossfinder, maior dark pool do mundo. Isso aumentou as preocupações sobre a transparência nos mercados dos EUA. Um porta-voz do Credit Suisse não estava imediatamente disponível para comentários.

"Quanto mais informação sobre a forma de funcionamento do mercado conseguirmos colocar em domínio público melhor, considerando a falta de conhecimento que existe", disse Jamie Selway, diretor do Investment Technology Group, que administra uma dark pool e divulga voluntariamente seus volumes.

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