Mercados

Real é a sétima moeda que mais perdeu valor frente ao dólar

Moeda brasileira acumula desvalorização de 4,5% em agosto; emergentes lideram perdas em lista de 120 divisas; confira as maiores variações

 (fredcardoso/Thinkstock)

(fredcardoso/Thinkstock)

TL

Tais Laporta

Publicado em 6 de agosto de 2019 às 09h30.

Última atualização em 6 de agosto de 2019 às 09h30.

O real é a sétima moeda que mais perdeu valor em relação ao dólar em agosto, de um grupo de 120 moedas analisadas. O levantamento foi feito pelo economista da Austin Rating, Alex Agostini, para EXAME.

Considerado um dos ativos mais seguros do mundo, o dólar ganhou força em relação a várias moedas globais, especialmente de mercados emergentes, diante da piora nas tensões entre EUA e China nesta segunda-feira (5).

Com desvalorização de 4,5% no período, a moeda brasileira só perdeu de outras emergentes  como o bolívar venezuelano, que recuou 10%, e o peso colombiano, que cedeu 4,2%.

Das 120 moedas analisadas, 63 perderam valor frente à moeda norte-americana no período. A que mais subiu foi o iene, do Japão, com alta de 2,4%, seguida do franco suíço, com alta de 1,9% – duas das moedas consideradas as mais seguras do mundo para investir em tempos de aversão ao risco.

O ranking tem base no fechamento do dólar ptax (taxa média calculada pelo Banco Central e usada como referência em contratos cambiais) e considera o fechamento desta segunda (5) desde o dia 31 de julho.

Veja abaixo as moedas que mais desvalorizaram frente ao dólar em agosto:

  • Bolívar (Venezuela): -10,1%
  • Peso (Colômbia): - 5,2%
  • Lilangeni (Suazil): -4,8%
  • Dólar da Namíbia: -4,8%
  • Loti (Lesoto): -4,8%
  • Rande (África do Sul): -4,8%
  • Real (Brasil): -4,5%
  • Peso argentino: -3,3%
  • Won (Coreia do Sul): -2,9%
  • Peso (México): -2,9%

 

 

Acompanhe tudo sobre:CâmbioChinaDólarDonald TrumpMoedasReal

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame