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Problema com Galaxy Note 7 faz ações da Samsung despencarem

As ações da companhia, a mais importante do país, fecharam com uma queda de 7%, a 1,46 milhões de wons (cerca de 1.318 dólares)

Galaxy Note 7: a líder mundial pediu aos usários do aparelho que o desliguem a fim de evitar riscos (Divulgação/Samsung)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2016 às 14h31.

Os problemas do Galaxy Note 7, último lançamento da Samsung, cuja bateria pode estourar em caso de sobrecarga, fizeram as ações da fabricante sul-coreana despencar nesta segunda-feira na Bolsa de Seul.

As ações da companhia, a mais importante do país, fecharam com uma queda de 7%, a 1,46 milhões de wons (cerca de 1.318 dólares). Esse é o patamar mais baixo em dois meses e a queda diária é a mais significativa deste ano.

No último domingo, a Samsung , líder mundial em telefonia móvel, pediu aos usários do aparelho no mundo todo que o desliguem a fim de evitar riscos.

No dia 2 de setembro, a fabricante já havia anunciado o recall do "phablet" (híbrido de telefone e tablet) porque em alguns casos suas baterias defeituosas poderiam pegar fogo durante a recarga.

Desde então, várias companhias aéreas proibiram o uso do smartphone em seus aviões e a Comissão de Segurança de Produtos do Consumidor (CPSC) dos Estados Unidos pediu que o dispositivo móvel deixe de ser usado.

"A situação da Samsung é cada vez mais séria e complicada, na medida que mais autoridades de todo o mundo pedem a seus cidadãos que deixem de usar o Note 7", afirmou Hwang Min-Sung, analista da Samsung Securities.

A retirada de mercado do modelo —que até agora teve 2,5 milhões de exemplares vendidos em dez países— poderá representar perdas colossais, segundo o analista.

O caso afeta gravemente a imagem da marca, em um contexto de concorrência feroz com o iPhone da americana Apple e com as marcas chinesas mais baratas.

Segundo o responsável da divisão de telefonia da Samsung, Koh Dong-Jin, o percentual de aparelhos defeituosos é de 24 por um milhão e serão necessárias duas semanas para sustituí-los.

"Estamos pedindo aos usuários que desliguem seus Galaxy Note 7 e que os troquem o quanto antes", disse Koh em um comunicado difundido no sábado. Segundo ele, a Samsung está "colaborando com os organismos reguladores nacionais" no mundo todo.

Ele também aconselhou que os consumidores que usem smartphones cedidos pela companhia em substituição aos recolhidos que recebam o novo Note 7 com baterias sem risco, a partir do dia 19 de setembro na Coreia do Sul.

A Samsung usa baterias fabricadas por várias companhias, entre elas sua filial Samsung SDI. Até o momento, a empresa tem-se negado a identificar a fabricante das baterias defeituosas, mas garante que não há problemas nos smartphones vendidos na China, que tem baterias de outro fornecedor.

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Os problemas do Galaxy Note 7, último lançamento da Samsung, cuja bateria pode estourar em caso de sobrecarga, fizeram as ações da fabricante sul-coreana despencar nesta segunda-feira na Bolsa de Seul.

As ações da companhia, a mais importante do país, fecharam com uma queda de 7%, a 1,46 milhões de wons (cerca de 1.318 dólares). Esse é o patamar mais baixo em dois meses e a queda diária é a mais significativa deste ano.

No último domingo, a Samsung , líder mundial em telefonia móvel, pediu aos usários do aparelho no mundo todo que o desliguem a fim de evitar riscos.

No dia 2 de setembro, a fabricante já havia anunciado o recall do "phablet" (híbrido de telefone e tablet) porque em alguns casos suas baterias defeituosas poderiam pegar fogo durante a recarga.

Desde então, várias companhias aéreas proibiram o uso do smartphone em seus aviões e a Comissão de Segurança de Produtos do Consumidor (CPSC) dos Estados Unidos pediu que o dispositivo móvel deixe de ser usado.

"A situação da Samsung é cada vez mais séria e complicada, na medida que mais autoridades de todo o mundo pedem a seus cidadãos que deixem de usar o Note 7", afirmou Hwang Min-Sung, analista da Samsung Securities.

A retirada de mercado do modelo —que até agora teve 2,5 milhões de exemplares vendidos em dez países— poderá representar perdas colossais, segundo o analista.

O caso afeta gravemente a imagem da marca, em um contexto de concorrência feroz com o iPhone da americana Apple e com as marcas chinesas mais baratas.

Segundo o responsável da divisão de telefonia da Samsung, Koh Dong-Jin, o percentual de aparelhos defeituosos é de 24 por um milhão e serão necessárias duas semanas para sustituí-los.

"Estamos pedindo aos usuários que desliguem seus Galaxy Note 7 e que os troquem o quanto antes", disse Koh em um comunicado difundido no sábado. Segundo ele, a Samsung está "colaborando com os organismos reguladores nacionais" no mundo todo.

Ele também aconselhou que os consumidores que usem smartphones cedidos pela companhia em substituição aos recolhidos que recebam o novo Note 7 com baterias sem risco, a partir do dia 19 de setembro na Coreia do Sul.

A Samsung usa baterias fabricadas por várias companhias, entre elas sua filial Samsung SDI. Até o momento, a empresa tem-se negado a identificar a fabricante das baterias defeituosas, mas garante que não há problemas nos smartphones vendidos na China, que tem baterias de outro fornecedor.

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