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Preocupação com China e Ucrânia faz mercado fechar em baixa

A Bovespa recuou cerca de 1%


	Bovespa: o giro financeiro do pregão foi de 3,26 bilhões de reais
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Bovespa: o giro financeiro do pregão foi de 3,26 bilhões de reais (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2014 às 17h49.

São Paulo - A bolsa brasileira iniciou março com baixa de 1 por cento, precificando nesta quarta-feira preocupações com a economia da China e a tensão envolvendo a Ucrânia, após o feriado de Carnaval ter mantido os mercados fechados no início da semana e nesta manhã. O Ibovespa caiu 1,07 por cento, a 46.589 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 3,98 bilhões de reais.

As ações preferenciais da mineradora Vale tiveram sua maior desvalorização em quase dois meses, de 3,37 por cento, afetadas pelo preço do minério de ferro no mercado asiático <.IO62-CNI=SI>. Os preços da commodity caíram para o nível mais baixo desde o final de junho, pressionados pela demanda menor do maior consumidor global, a China

. "O mercado vai começar com força mesmo amanhã, mas para hoje o cenário é negativo... Na China, foi anunciado que a meta de crescimento econômico para 2014 ficou no mesmo número do ano passado", disse o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença DTVM.

A China prometeu travar uma guerra contra a poluição e reduzir o ritmo dos investimentos para buscar uma expansão mais sustentável, com seu primeiro-ministro, Li Keqiang, afirmando que a meta de crescimento econômico para este ano é de 7,5 por cento. A China cresceu 7,7 por cento em 2013, um pouco acima da meta estabelecida para o ano, de 7,5 por cento.

Também afetados por tais preocupações, os papéis da Bradespar, que tem participação na Vale, e de siderúrgicas produtoras de minério de ferro recuaram, com destaque para CSN, cujo balanço trimestral desagradou o mercado na sexta-feira. A bolsa brasileira precificou ainda ainda tensões envolvendo a Ucrânia no início da semana, quando a iminência de um ataque da Rússia contra o país provocou turbulências nos mercados globais.

Os ADRs brasileiros negociados em Nova York tombaram 2 por cento na segunda-feira, tendo registrado certa recuperação na terça, mas sem apagar totalmente as perdas. "As tensões agora aliviaram um pouco, mas é um cenário que desequilibra todos os mercados no curto prazo", disse o sócio da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira.

*Matéria atualizada às 17h48

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